S�o Paulo – O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), fez ontem duras cr�ticas � Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig), que, para ele, se esqueceu do motivo de sua exist�ncia, o que torna fundamental a sua privatiza��o. O governador mineiro participou da 20ª Confer�ncia Anual Santander ao lado de seu colega do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
Zema disse que a Cemig dobrou o seu valor de mercado, de R$ 10 bilh�es para R$ 20 bilh�es, s� pela not�cia de que ele seria o vencedor da elei��o para o governo de Minas. No entanto, segundo ele, a Cemig est� criando obst�culo para, entre outras coisas, ligar em suas redes a energia solar fotovoltaica produzida no estado.
Para Zema a dificuldade imposta pela empresa n�o � aceit�vel j� que Minas tem se tornado em um dos principais polos do pa�s em produ��o de energia fotovoltaica. “Minas, que sempre foi a caixa d'�gua do Brasil, ser� agora um grande polo de gera��o de energia fotovoltaica do pa�s”, disse, ressaltando que a Cemig se esqueceu do motivo de sua exist�ncia.
O governador tamb�m fez um relato positivo da situa��o financeira de seu Estado, que, nas suas palavras, foi encontrado desmontado do ponto de vista fiscal. Para este ano, Minas Gerais deve encerrar o ano ainda com um d�ficit de R$ 15 bilh�es, mas j� est� acertando os sal�rios atrasados, terminando de pagar o 13º sal�rio do funcionalismo p�blico do ano passado e se preparando para receber investimentos. “Deixaremos de ser um Estado in�spito aos investimentos e sim um Estado amigo”, disse
Zema disse que espera investimentos de R$ 7 bilh�es em concess�es de ferrovias nos pr�ximos 20 anos. “Quero ser lembrado como o governador que mais perdeu poder por ter privatizado, reduzido o tamanho do Estado”, disse.
O governador afirmou ainda que o maior legado que pretende deixar para o povo mineiro ser� a reforma das leis de forma a impedir que seus sucessores fa�am o que seus antecessores fizeram. Zema disse que o governo anterior escondia a situa��o das contas p�blicas de Minas Gerais ao dizer que as d�vidas do Estado estavam dentro dos 60% das receitas permitidos por lei quando na verdade estavam em 80%.
O governador afirmou ainda que o maior legado que pretende deixar para o povo mineiro ser� a reforma das leis de forma a impedir que seus sucessores fa�am o que seus antecessores fizeram. Zema disse que o governo anterior escondia a situa��o das contas p�blicas de Minas Gerais ao dizer que as d�vidas do Estado estavam dentro dos 60% das receitas permitidos por lei quando na verdade estavam em 80%.