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Estado de Minas GUERRA COMERCIAL

Trump revida e imp�e tarifa de at� 30% contra a China

'N�s n�o precisamos da China e, honestamente, ficaremos melhor sem ela', disse o presidente norte-americano antes do an�ncio realizado via Twitter


postado em 24/08/2019 08:03 / atualizado em 24/08/2019 12:31

Esquenta a guerra comercial entre Trump e Xi Jinping (foto: Nicholas Kamm/Janne Wittoeck)
Esquenta a guerra comercial entre Trump e Xi Jinping (foto: Nicholas Kamm/Janne Wittoeck)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu a promessa feita ontem pela manh� e voltou a elevar as tarifas de produtos da China em resposta � imposi��o de taxas maiores anunciadas por Pequim sobre cerca de US$ 75 bilh�es em produtos americanos. "N�s n�o precisamos da China e, honestamente, ficaremos melhor sem ela", disse Trump antes do an�ncio pelo Twitter.

 

 


O presidente americano afirmou que elevar� de 25% para 30% as tarifas sobre US$ 250 bilh�es em produtos chineses a partir de 1º de outubro. Al�m disso, os US$ 300 bilh�es restantes em produtos da China, que seriam tarifados em 10% a partir de 1º de setembro, sofrer�o agora tarifa maior, de 15%.

Em suas mensagens, Trump voltou a criticar o fato de a China supostamente "levar vantagem" sobre os EUA h� v�rios anos no com�rcio, na propriedade intelectual e em outras �reas. Para ele, as tarifas anunciadas por Pequim foram "motivadas politicamente".

O Escrit�rio do Representante Comercial (USTR, na sigla em ingl�s) dos EUA confirmou, em breve comunicado, as eleva��es de tarifas e disse que publicar� "o mais r�pido poss�vel" detalhes adicionais. A nota diz que a China anunciou "tarifas injustificadas" contra produtos dos EUA, o que levou Trump a instruir o USTR a elevar em 5 pontos porcentuais as tarifas sobre um total de cerca de US$ 550 bilh�es em importa��es da China.

Com o acirramento da disputa entre os dois pa�ses, as bolsas globais registraram quedas acentuadas. Os sinais negativos para o com�rcio global se sobrepuseram a afirma��es do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, de que a institui��o continuar� a agir para apoiar o crescimento econ�mico no pa�s.

A China anunciou tarifas em retalia��o aos EUA com al�quotas entre 5% e 10% sobre mais US$ 75 bilh�es em bens americanos. Segundo comunicado do Conselho de Estado, as tarifas ser�o implementadas em dois lotes - em 1º de setembro e 15 de dezembro. O documento diz ainda que a medida � uma resposta ao an�ncio do governo americano de que iria impor tarifas de 10% sobre US$ 300 bilh�es em bens chineses, feito no in�cio de agosto. A a��o � "uma medida for�ada para lidar com o unilateralismo e o protecionismo comercial dos EUA", disse o Conselho de Estado. "A coopera��o � a �nica escolha correta, e uma situa��o ganha-ganha pode levar a um futuro melhor", acrescenta o texto.

Crescimento

Uma escalada das disputas comerciais entre os dois pa�ses � ruim para o PIB mundial e para os EUA, disse ao Estad�o/Broadcast, plataforma de not�cias em tempo real do Grupo Estado, Gus Faucher, economista-chefe do banco PNC. "A escalada dessas disputas deve manter a volatilidade nos mercados financeiros na pr�xima semana." Para ele, com a deteriora��o do contencioso comercial, n�o deve ocorrer logo um acordo entre EUA e China. Como a piora da imposi��o m�tua de tarifas entre os dois pa�ses deve elevar a desacelera��o da economia global, fator observado de perto pelo Fed, ele pondera que este tamb�m ser� um elemento importante que deve colaborar para que o BC americano reduza os juros em setembro e dezembro.

Mas o diretor do Conselho de Com�rcio da Casa Branca, Peter Navarro, disse que as negocia��es comerciais entre EUA e China v�o continuar mesmo ap�s Pequim anunciar tarifas retaliat�rias.

Trump n�o perdeu a oportunidade para mais uma vez criticar o presidente do Fed, Jerome Powell. Ainda no Twitter, pela manh�, disse que, "como de costume", o Fed n�o "fez nada". "� incr�vel como eles (em refer�ncia aos dirigentes da institui��o) falam sem perguntar o que ser� anunciado por mim em breve", afirmou o l�der da Casa Branca. Al�m disso, o republicano afirmou que os EUA t�m um "d�lar forte e um Fed fraco" e questionou se o maior inimigo dos americanos � Powell ou o presidente da China, Xi Jinping.

As declara��es v�m ap�s a divulga��o do discurso de Powell no simp�sio de Jackson Hole, no qual afirma, entre outras coisas, que a autoridade monet�ria agir� de forma apropriada para sustentar a expans�o americana.


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