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Estado de Minas

Pesquisa mostra o que os jovens entendem por 'estar conectado'

Para p�blico entrevistado o conceito de conex�o vai al�m da internet e inclui conceitos como inspira��o, espa�o de oportunidades e rede de relacionamento


postado em 16/09/2019 04:00 / atualizado em 16/09/2019 15:21

Levantamento buscou entender como os jovens brasileiros se relacionam com a internet, as tecnologias digitais e as diferentes formas de conexão(foto: Fundação Telefônica Vivo/Divulgação)
Levantamento buscou entender como os jovens brasileiros se relacionam com a internet, as tecnologias digitais e as diferentes formas de conex�o (foto: Funda��o Telef�nica Vivo/Divulga��o)
S�o Paulo – A 3ª edi��o da pesquisa Juventudes e Conex�es, da Funda��o Telef�nica Vivo, realizada pela Rede Conhecimento Social, em parceria com o Ibope Intelig�ncia e que ser� divulgada nesta segunda-feira, mostra que os jovens t�m uma compreens�o sobre estar conectado que vai muito al�m de estar com o smartphone conectado � internet.
 
Segundo os entrevistados – 1.440 jovens, na faixa compreendida entre 15 e 29 anos –, representando todas as classes e regi�es do pa�s, estar conectado tem a ver com conceitos como inspira��o, interatividade, vis�o de mundo, novas fronteiras, espa�o de oportunidades, rede de relacionamentos e constru��o de realidades. O levantamento buscou entender como os jovens brasileiros se relacionam com a internet, as tecnologias digitais e as diferentes formas de conex�o, sob o vi�s da educa��o, do empreendedorismo, do comportamento e da participa��o social.
 
Desde a primeira edi��o, a pesquisa vem passando por mudan�as para adequar seu conte�do aos novos h�bitos. Em 2013, 42% dos jovens utilizavam o celular como principal meio para se conectar � internet. Hoje, esse n�mero chega a 91%. Assim tamb�m ocorreu com o uso de TV, que aumentou de 6% para 31% nesta edi��o. Esse comportamento � atribu�do � populariza��o do streaming – os servi�os de transmiss�o de v�deos, m�sicas e jogos instalados em smartvs.
 
O levantamento mostrou ainda os videogames e rel�gios como novos dispositivos de conex�o para os jovens. Esses devices, segundo os coordenadores da pesquisa, dever�o ser monitorados a partir de agora. No caso dos videogames, ele hoje j� responde por 19% das conex�es, pouco acima dos tablets, com 15%. A mudan�a de comportamento colocou a internet e tudo que ela representa como algo indispens�vel e, mais do que isso, dominante na vida desse p�blico, que diz s� n�o estar on-line quando dorme, quando os cr�ditos do celular e a bateria acabam ou, dependendo do caso, quando est�o estudando ou trabalhando. O comportamento � confirmado na quantidade de atividades que os jovens fazem quando est�o conectados, que aumentou de 15 nas duas primeiras edi��es da pesquisa para 22 na edi��o atual.

 
O bate-papo e a divers�o s�o o principal ponto de contato entre jovens e a internet. Entre as atividades realizadas na rede, a comunica��o (100%) e o lazer (100%) s�o unanimidade, seguidos por informa��es e servi�os (99%), capacita��o e trabalho (98%) e com�rcio eletr�nico (88%).

RELEV�NCIA

 
As redes sociais, apesar de ter seu papel t�o debatido nos �ltimos anos, t�m uma relev�ncia baixa quando se trata de influ�ncia no aprendizado (16%), na decis�o sobre quem se quer ser (17%), no comportamento empreendedor (25%) e como meio para participar da sociedade (32%). Apesar de ocupar grande parte do uso da internet, s�o os sites tem�ticos e as plataformas especializadas apontados por esse p�blico como fontes importantes para constru��o de refer�ncias. Apesar dessa separa��o de interesses, 97% acessam ao menos uma rede social e 80% criam ou publicam conte�dos.
 
Apesar de os meios digitais serem importantes, os jovens, de acordo com os entrevistados, apontam a escola e a faculdade como refer�ncia, tanto para o aprendizado (60%) quanto para a forma��o de suas identidades (56%), para o empreendedorismo (44%) e para a participa��o na sociedade (47%).
Al�m da escola, tanto professores quanto educadores s�o refer�ncias no aprendizado dos jovens (61%), como est�mulo para participarem da sociedade (40%), no comportamento empreendedor (45%) e na escolha sobre quem querem ser (45%).
 
Outra fonte procurada pelos jovens, segundo a pesquisa, s�o profissionais como terapeutas, assistentes sociais e conselheiros tutelares. No centro de um debate governamental, os livros did�ticos e educativos s�o relevantes para a educa��o (36%) e para a forma��o de identidade (35%). Esses dados, de acordo com os resultados do levantamento, mostram o status real que a escola tem na vida dessa parte da popula��o e como o ambiente � subestimado e distante da realidade da evolu��o tecnol�gica.
 
O ensino superior, que tamb�m tem sido alvo de discuss�es acaloradas por conta de diretrizes do atual governo, � apontado como espa�o do exerc�cio da autonomia do pensamento e do comportamento. Tamb�m foram citados pelos entrevistados os espa�os culturais, as organiza��es, os projetos sociais e os coletivos.


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