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Estado de Minas

Petroleiros voltam ao trabalho em Minas ap�s Justi�a impor multa

Trabalhadores cruzaram os bra�os em busca de acordo coletivo e contra 'privatiza��o velada' da Petrobras


postado em 29/10/2019 09:55 / atualizado em 29/10/2019 10:04

Os trabalhadores se reuniram no fim da tarde dessa segunda-feira para discutir a liminar(foto: Anselmo Braga / Sindpetro / Divulgação)
Os trabalhadores se reuniram no fim da tarde dessa segunda-feira para discutir a liminar (foto: Anselmo Braga / Sindpetro / Divulga��o)

Em greve desde o �ltimo s�bado, os petroleiros em Minas Gerais voltaram ao trabalho na noite dessa segunda-feira (28) para o sindicato da categoria (Sindipetro) n�o ter de pagar uma multa di�ria de R$ 250 mil. A puni��o foi fixada pela Justi�a do Trabalho de Betim, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

O grupo, no entanto, s� ter� uma decis�o final sobre a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para um acordo com a Petrobras na sexta-feira (1).

At� l�, permanecem o estado de greve e a mobiliza��o. A pauta do Sindipetro engloba a renova��o do acordo coletivo de trabalho e a manuten��o dos empregos dos trabalhadores.

O grupo denuncia o que chama de “privatiza��o velada” da Petrobras. No processo, a Refinaria Gabriel Passos (Regap) seria uma das primeiras a serem vendidas.

Multa subiu


No s�bado, a Justi�a do Trabalho de Betim concedeu uma liminar determinando que a equipe operacional voltasse “de imediato” ao trabalho, sob pena de multa di�ria de R$ 100 mil.

Decis�o dessa segunda-feira da ju�za Fernanda Cristine Nunes Teixeira aumentou o valor para R$ 250 mil por dia, caso as trocas de turno n�o fossem efetuadas.

“O que essa liminar faz � tirar o direito de greve do trabalhador, porque ela nos obriga a colocar todos da �rea operacional para dentro da Regap”, afirma o coordenador do Sindipetro Anselmo Braga. De acordo com ele, o estado de greve permanece e o sindicato continua recorrendo da decis�o judicial que determinou o retorno ao trabalho.

O Sindpetro tamb�m avalia estrat�gias para manter o movimento, caso a categoria rejeite a proposta do TST nas assembleias convocadas ao longo da semana. S�o duas reuni�es nesta segunda-feira, duas na quarta-feira e uma �ltima pela manh� na sexta-feira (1).

 “Essa greve � tamb�m para denunciar o fato de a Regap estar � venda nesse processo de privatiza��o. Desde o golpe, a Petrobras diminuiu o gasto com manuten��o e v�rios incidentes est�o acontecendo. A ideia � deixar sucatear para ganhar apoio p�blico � privatiza��o”, afirmou o sindicalista.

Na noite sexta-feira, a Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP) e a Petrobras acataram os termos apresentados pelo TST para o acordo coletivo de trabalho 2019-2020. Com isso, a entidade suspendeu a greve que come�aria tamb�m no s�bado, mas Minas Gerais e Rio de Janeiro ficaram de fora da decis�o.

Entre as sugest�es que fazem parte da proposta do TST est�o a limita��o em 30% da participa��o dos empregados no plano de sa�de da estatal. O texto tamb�m admite a participa��o dos sindicatos na implanta��o de turnos de 12 horas para empregados em terra, faz ajuste na proposta sobre o banco de horas, com metade das horas excedentes sendo pagas e a outra metade compensada, determinou um reajuste maior para o plano de sa�de e permitiu o recolhimento da mensalidade sindical.


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