
A dire��o do banco, liderada por Pedro Guimar�es, foi informada de que a medida provocaria uma chuva de a��es na Justi�a, j� que os empregados s�o concursados e, nos editais das sele��es, estava especificada a jornada de trabalho. Seria confus�o demais para o banco.
Integrantes da Caixa afirmam que o recuo � um forte sinal de como o comando da Caixa tem agido de forma precipitada, preocupado apenas em mostrar servi�os para o o Pal�cio do Planalto. A decis�o da amplia��o da jornada veio tr�s dias depois da edi��o da Medida Provis�ria 905, que amplia a reforma trabalhista e corta uma s�rie de direitos dos trabalhadores.
Pelo informe do banco, somente os caixas continuariam com jornada de seis horas. Os demais deveriam se preparar para trabalhar mais duas horas at� que sa�sse um comunicado oficial da institui��o.
Rebeli�o
T�o logo o comunicado da Caixa foi publicado nas redes internas, seus empregados manifestaram a inten��o de recorrerem � Justi�a, uma vez que muitos t�m contrato de trabalho de seis horas.
Dizia o comunicado: “Conforme disposi��o da Medida Provis�ria 905, de 11 de novembro de 2019, a jornada legal dos empregados banc�rios � de oito horas di�rias, exceto para aqueles que operem exclusivamente no caixa”.
Mais “Diante da altera��o legal, a Caixa, empresa p�blica federal, seguindo os princ�pios inerentes � administra��o p�blica, em especial da legalidade e da efici�ncia, informa que as medidas para implementa��o da jornada legal j� est�o em curso”.
J� no comunicado interno, a Caixa admitia que o impacto de sua decis�o seria grande. N�o � toa, ressaltou que havia iniciado “estudos para escolher a melhor forma de implementa��o, de modo a permitir adequa��o de todos os envolvidos”.
Agora, percebe-se que a Caixa deu um passo maior do que a perna. Mas � importante que seus empregados fiquem atentos, pois novas surpresas negativas podem surgir no horizonte.