
O ajuste veio ap�s as empresas importadoras acusarem a Petrobras de controlar o mercado e impedir a concorr�ncia. Pelas contas da Associa��o Brasileira dos Importadores de Combust�veis (Abicom), a estatal estava h� 53 dias sem reajustar a gasolina e h� 18 dias no caso do �leo diesel. Com isso, diz a entidade, a tabela da estatal se mant�m desalinhada do mercado externo, o que impossibilitaria outras empresas de adquirir os dois produtos no exterior para atender ao mercado interno.
Em julho de 2019, a Petrobras divulgou mudan�a na pol�tica de reajustes nos combust�veis, que passaram a ser realizados sem periodicidade definida. A estatal tamb�m come�ou a publicar em seu site os pre�os de venda da gasolina e do diesel divididos em mais de 30 pontos espalhados pelo pa�s. A mudan�a segue na dire��o do esfor�o da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s e Biocombust�veis (ANP) de oferecer mais transpar�ncia aos pre�os dos combust�veis por regi�o.
Segundo a Petrobras, o combust�vel entregue �s distribuidoras tem como base o pre�o de paridade de importa��o, formado pelas cota��es internacionais mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portu�rias, al�m de uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do c�mbio e dos pre�os).