
O d�lar abriu, esta ter�a-feira (26), pressionado e negociado acima de R$ 4,26, novo recorde hist�rico. Os ativos locais reagem � fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que n�o est� preocupado com o d�lar acima de R$ 4,20 e que "� bom se acostumar com o c�mbio mais alto e juro mais baixo por um bom tempo".
O sinal do ministro refor�a a percep��o do mercado de que o Banco Central (BC) pode fazer o �ltimo corte de juros em dezembro.
O investidor est� atento ao impacto do d�lar na infla��o. Na semana passada, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que se o patamar da moeda americana pressionar os pre�os, o BC poder� atuar via pol�tica monet�ria e n�o via c�mbio.
A valoriza��o do d�lar ante o real � limitada de certa forma pelo desempenho quase lateral da moeda americana ante suas rivais no exterior, al�m dos sinais mistos pr�ximos da estabilidade em rela��o a divisas emergentes ligadas a commodities, em meio a expectativas otimistas sobre as negocia��es comerciais entre Estados Unidos e China.
Por volta do meio-dia, a moeda norte-americana subia 1,12%, cotada a R$ 4,2600, mas chegou a R$ 4,2694, m�xima do dia. � o maior valor nominal da moeda americana, sem considerar a infla��o, desde a cria��o do real, em julho de 1994. O recorde anterior tinha sido registrado em 24 de setembro de 2015, quando bateu R$ 4,2484.
Ontem, o d�lar fechou a R$ 4,2145, o maior valor nominal do Plano Real.