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Estado de Minas

Petrobras reajusta pre�o da gasolina em 4% nas refinarias

O valor final que o motorista pagar� para abastecer depender� de cada posto


postado em 27/11/2019 12:26 / atualizado em 27/11/2019 12:47

(foto: Agência Petrobras/Geraldo Falcão)
(foto: Ag�ncia Petrobras/Geraldo Falc�o)

A Petrobras reajustou nesta quarta-feira (27) o pre�o da gasolina em 4% em suas refinarias.

Na semana passada, a empresa j� havia aumentado o pre�o do combust�vel em 2,8%. N�o houve reajuste no pre�o do �leo diesel.

O aumento vale para o combust�vel vendido nas refinarias para os distribuidores, ou seja, os postos de gasolina. O valor final que o motorista pagar� para abastecer o carro depender� de cada posto.

Defasagem


A Associa��o Brasileira dos Importadores de Combust�veis (Abicom) reclama de defasagem em rela��o ao mercado internacional, principalmente, do pre�o do diesel. A maior press�o, segundo o presidente da entidade, S�rgio Ara�jo, parte do c�mbio.

"O aumento n�o foi suficiente para chegar na paridade internacional e o diesel, que j� estava muito defasado, agora est� ainda mais, com a alta do d�lar. A expectativa era que ele tamb�m sofresse aumento. Como n�o aconteceu, a importa��o continua inviabilizada", diz ele.

O aumento do combust�vel, de qualquer forma, deve ter impacto na infla��o. Nos c�lculos do economista-chefe do banco Haitong, Fl�vio Serrano, o reajuste de 4% da gasolina nas refinarias deve significar um aumento de 2% a 2,5% para o consumidor. Desse modo, o impacto sobre o IPCA, o �ndice oficial de infla��o, deve ser de 0,1 ponto porcentual, concentrado mais em dezembro.

Por conta disso, a proje��o do banco para a infla��o oficial deste ano subiu de 3,7% para 3,8%. Serrano ainda lembra que no �ltimo dia 19 a Petrobr�s j� havia elevado a gasolina em 2,7%. Por isso, o impacto total dos dois reajustes deve ser 0,15 ponto porcentual sobre o IPCA.

J� a expectativa para dezembro passou de 0,6% para 0,7%, mas o economista lembra que h� risco de ser maior por causa do choque de carnes. Para novembro, a previs�o � de alta de 0,47%.

Apesar do impacto relevante da alta do combust�vel, o economista pondera que ainda n�o h� preocupa��o em rela��o a uma piora da din�mica de infla��o, porque, assim como o choque de carnes, � uma press�o de custos. "Tudo isso � mudan�a de pre�os relativos. Para virar infla��o, tem de dispersar e contaminar as expectativas. A ociosidade da economia tem a capacidade de reduzir os efeitos secund�rios desse choque", diz. A proje��o para o IPCA de 2020 do Haitong segue inalterada em 3,7%.


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