
A bandeira amarela j� estava acionada em dezembro. Mas a sua manuten��o em janeiro foge do padr�o hist�rico, j� que usualmente durante o chamado per�odo chuvoso o pre�o da energia costuma cair e permitir o acionamento da bandeira verde, quando n�o h� cobran�a adicional.
A Aneel explicou que a bandeira permanece amarela por causa do baixo n�vel de armazenamento dos principais reservat�rios do Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo regime de chuvas significativamente abaixo do padr�o hist�rico nessas regi�es.
"A previs�o hidrol�gica para janeiro aponta para a eleva��o gradativa dos principais reservat�rios, mas em patamares abaixo da m�dia hist�rica. Essa condi��o intermedi�ria repercute na capacidade de produ��o das hidrel�tricas, ainda demandando acionamento de parte do parque termel�trico, com impactos diretos na forma��o do pre�o da energia (PLD) e nos custos relacionados ao risco hidrol�gico (GSF)", informou a Aneel, em nota. O PLD e o GSF s�o as duas vari�veis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
O sistema de bandeiras tarif�rias est� em vigor desde 2015 e tem como objetivo sinalizar ao consumidor o custo real da energia gerada. As cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custar� mais ou menos em fun��o das condi��es de gera��o. Na cor verde, n�o h� cobran�a de taxa extra, indicando condi��es favor�veis de gera��o de energia no Pa�s. Na bandeira amarela, a taxa extra � de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois n�veis cobrados: no primeiro n�vel, o adicional passa � de R$ 4,169 a cada 100 kWh, enquanto no segundo n�vel, a cobran�a extra � de R$ 6,243 a cada 100 kWh.