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Estado de Minas ECONOMIA

Em novo comunicado, Ghosn nega que fam�lia tenha auxiliado sua fuga do Jap�o

O ex-todo poderoso da Renault-Nissan fez conex�o na Turquia, antes de seguir rumo a Beirute


postado em 02/01/2020 13:58 / atualizado em 02/01/2020 14:43

Carlos Ghosn negou que sua família tenha tido participação em sua fuga para Beirute, no Líbano(foto: Divulgação / Nissan)
Carlos Ghosn negou que sua fam�lia tenha tido participa��o em sua fuga para Beirute, no L�bano (foto: Divulga��o / Nissan)
No segundo comunicado que divulgou desde que escapou da pris�o domiciliar, em T�quio, na �ltima segunda-feira, 30, o ex-todo-poderoso da alian�a Renault-Nissan, Carlos Ghosn, negou que sua fam�lia tenha tido participa��o em sua fuga para Beirute, no L�bano. "As alega��es da m�dia que minha esposa Carole e outros membros da minha fam�lia tiveram um papel importante na minha partida s�o falsas. Eu fui o �nico que organizou minha partida", disse a nota divulgada nesta quinta-feira, 2.

A fuga do Jap�o � o mais novo cap�tulo na saga de Carlos Ghosn com a Justi�a japonesa, que come�ou em novembro de 2018, quando ele foi preso pela pol�cia acusado de ocultar parte de seu patrim�nio. Ele ficou meses na pris�o at� conseguir, em um acordo de US$ 14 milh�es (cerca de R$ 56 milh�es), migrar para a pris�o domiciliar. Apesar de as acusa��es da Promotoria japonesa terem sido feitas 13 meses atr�s, ainda n�o havia perspectiva de um julgamento em T�quio.

A fuga de Ghosn do Jap�o ainda � cercada de d�vidas. Segundo diversas not�cias divulgadas at� agora, o executivo teria usado um passaporte franc�s que tinha para usar no dia a dia - pois seus demais documentos haviam sido confiscados pela Justi�a japonesa - para organizar a escapada da pris�o domiciliar. Usando um jato particular, fez escala na Turquia antes de seguir rumo a Beirute. Ele recebeu v�rias manifesta��es de apoio do governo liban�s ao longo de 2019.

Pedido de pris�o


O L�bano recebeu na manh� desta quinta-feira um pedido de pris�o da Organiza��o Internacional de Pol�cia Criminal (Interpol) contra Ghosn, afirmou Albert Serhan, ministro da Justi�a liban�s, � ag�ncia de not�cias oficial do pa�s, a NNA.

Em entrevista, o ministro liban�s afirmou que o governo vai "cumprir suas obriga��es" em rela��o ao alerta da Interpol, sugerindo que Ghosn poder� ser questionado. Mas refor�ou que o L�bano e o Jap�o n�o t�m acordo de extradi��o. Por isso, disse, est� fora de quest�o de que o pa�s v� entregar o ex-todo-poderoso da Nissan �s autoridades japonesas.

Serhan, conhecido pelo estilo descontra�do, disse que poder� examinar as acusa��es contra Carlos Ghosn, em respeito �s autoridades japonesas. Segundo ele, uma decis�o sobre a abertura de um processo caber� � Justi�a libanesa. Um julgamento - e uma poss�vel absolvi��o - no L�bano seria, de acordo com fontes ligadas ao caso Renault-Nissan, uma das chances para o executivo tentar limpar seu nome.

Conex�o na Turquia

Pela manh�, as autoridades da Turquia j� haviam prendido sete pessoas suspeitas de ajudar o ex-CEO da alian�a Renault-Nissan a chegar ao L�bano na segunda-feira, ap�s sua fuga do Jap�o.

De acordo com a ag�ncia de not�cias DHA, entre os detidos est�o quatro pilotos suspeitos de auxiliar Ghosn a viajar a partir de um aeroporto em Istambul, onde ele chegou em um voo procedente do Jap�o. O minist�rio do Interior iniciou uma investiga��o para determinar as condi��es nas quais o empres�rio brasileiro conseguiu transitar pela capital econ�mica da Turquia, informou o canal NTV.


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