O ac�m foi o que mais variou: o pre�o m�dio do quilo era de R$ 22,75 h� 30 dias e passou para R$ 21,40, queda de 5,93%. J� o ch� de dentro ficou em m�dia 5,1% mais barato. Em um m�s, o peda�o saiu de R$ 33,50 para R$ 31,79 o quilo. O ch� de fora tamb�m ficou mais barato, com o pre�o caindo em m�dia 5,06% no per�odo. Em dezembro, a pe�a custava R$ 30,80 o quilo e passou para R$ 29,24 em janeiro.
O levantamento tamb�m concluiu que a maminha tradicional ficou mais barata. O site encontrou o quilo custando em m�dia R$ 33,22 h� um m�s e agora R$ 31,60, uma redu��o de 4,88%. J� o pre�o m�dio do peda�o de patinho sofreu queda de 4,78%, saindo de R$ 30,53 para R$ 29,07. Por outro lado, a picanha foi o �nico corte que ficou mais caro. Em dezembro o consumidor encontrava o quilo custando em m�dia R$ 46,67. Um m�s depois, o pre�o subiu para R$ 47,02, uma alta de 0,75%.
Na avalia��o do coordenador do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, a queda da carne de boi se explica pela redu��o do consumo, depois da disparada nos pre�os no final do ano passado. Os pre�os dos cortes bovinos sofreram uma valoriza��o m�dia de 25% em novembro, principalmente devido a um aumento de demanda da carne brasileira pela China e a valoriza��o do d�lar.
Para Feliciano Abreu, por�m, a queda percebida no in�cio deste ano ainda est� longe de trazer os pre�os de volta � realidade. “� um bom sinal, mas tem que ter tempo para ver se a China vai continuar importando a nossa carne e a quest�o do d�lar”, analisa. Dessa forma, ele acredita ser praticamente imposs�vel prever como os pre�os v�o se comportar em 2020.
O encarecimento dos cortes de boi acabou levando os consumidores a optar pelas carnes de porco e de frango, mais baratas. Esse movimento provocou uma alta nos pre�os desses cortes, e o efeito � sentido at� hoje. A pesquisa do site Mercado Mineiro concluiu que 11 dos 14 cortes su�nos e cinco dos oito de aves pesquisados ficaram mais caros em um m�s.
O pre�o m�dio do pernil com osso inteiro saiu de R$ 14,61 no in�cio de dezembro para R$ 15,47 em janeiro: alta de 5,89%. J� a pazinha ficou em m�dia 5,68% mais cara no per�odo. H� um m�s, o pre�o m�dio era de R$ 13,20; agora � de R$ 13,95. Um produto su�no que ficou mais barato no per�odo foi a costelinha. O quilo passou de R$ 18,28 para R$ 17,98, uma queda de 1,64%.
Entre os cortes de aves, o levantamento concluiu que o quilo de asa resfriada foi o que ficou mais caro no per�odo pesquisado. O pre�o de R$ 14,49 em dezembro e o de R$ 14,94 em janeiro representam alta de 3,11%. J� o frango resfriado encareceu em m�dia 2,32%. H� um m�s, o pre�o era de R$ 7,32 e agora � de R$ 7,49. Na contram�o das altas, o frango congelado foi um dos itens que ficou mais barato, exatamente 4,45%. Em trinta dias o pre�o m�dio da pe�a saiu de R$ 7,41 para R$ 7,08.
Na avalia��o de Feliciano Abreu, as altas das carnes de porco e frango se explicam pelo aumento da demanda nas festas de final de ano, al�m da substitui��o do boi. “Agora em janeiro deve ter uma queda de demanda, principalmente em BH, quando a cidade fica vazia”, explica.
Varia��o
Outro fator analisado pela pesquisa do site Mercado Mineiro foi a varia��o de pre�o entre os a�ougues. De acordo com o levantamento, entre os bovinos a picanha teve a maior disparidade de pre�o: de 128,48%. O consumidor encontra o quilo da carne tanto por R$ 34,99 quanto R$ 79,95. Outra carne de boi que apresenta grande varia��o � a maminha tradicional, com 110,53%. Os pre�os variam entre R$ 19,95 e R$ 42.
A varia��o m�xima encontrada entre os su�nos foi de 331,44%, verficada na orelha. O pre�o m�nimo do corte encontrado no levantamento foi de R$ 2,99 e o m�ximo de R$ 12,90. J� entre os cortes de aves o consumidor tem que ficar mais atento ao frango congelado. O item apresenta varia��o de 87,88%, entre R$ 4,95 e R$ 9,30.
Na avalia��o de Feliciano Abreu, essas varia��es entre os estabelecimentos n�o s�o normais. Segundo o coordenador do site, a varia��o � grande por causa das especula��es no mercado externo. “Tem gente comprando carne de qualidade superior, outros, carnes mais baratas. O mercado fica confuso”, explica. Ele recomenda que o consumidor pesquise os pre�os, sem deixar de ficar atento � qualidade do produto.
*Estagi�rio sob supervis�o