
O sal�rio m�nimo foi fixado em R$ 1.039, com alta de 4,1%. O ajuste ficou abaixo do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC) de 2019, de 4,48%, que serve como base para corre��o do sal�rio m�nimo.
"O presidente Jair Bolsonaro j� deu declara��es de que entende ser poss�vel esse espa�o. Um valor maior para o sal�rio m�nimo aumenta o poder de compra dos trabalhadores, mas tamb�m tem press�o or�ament�ria", afirmou o secret�rio especial.
Waldery apontou que cada R$ 1 a mais no sal�rio m�nimo tem um impacto de R$ 355 milh�es em 2020, R$ 366 milh�es em 2021 e R$ 377 milh�es em 2022. "Um aumento de R$ 6 teria impacto seria de R$ 2,13 bilh�es no or�amento de 2020. Esse valor dever� ser considerado no primeiro relat�rio bimestral de receitas e despesas", completou.
Gastos sociais
O secret�rio especial de Fazenda do Minist�rio da Economia enfatizou que o governo Bolsonaro se preocupa "estritamente" com gastos sociais. "Praticamos um 'liberalismo fraterno' no governo", afirmou.
Waldery citou como medidas com ganho social a libera��o de saques do FGTS, o 13º do Bolsa Fam�lia, a baixa infla��o e a transfer�ncia de recursos do leil�o da cess�o onerosa para Estados e munic�pios. "Temos uma preocupa��o enorme com os gastos de Sa�de e Educa��o", acrescentou.
O secret�rio prometeu ainda o an�ncio em breve de medidas para melhorar os gastos sociais do governo. Ele admitiu que a despesa com Educa��o B�sica no Brasil ainda est� distante dos patamares vistos em pa�ses da OCDE. "N�o � s� gastar, mas � gastar bem e melhor, alocando mais eficientemente os recursos", completou.
Cr�dito
O secret�rio especial de Fazenda do Minist�rio da Economia disse ainda que a equipe econ�mica trabalha para que a participa��o do cr�dito no Produto Interno Bruto (PIB) suba dos atuais 47,3% para mais de 55% ou 60% do PIB. "N�o temos uma meta de prazo, mas esse � um objetivo perseguido pelo governo. Queremos mais cr�dito privado, com menos custo para os tomadores", afirmou.