
"Quando fazemos pol�tica econ�mica, estamos pensando em todos os brasileiros, particularmente os mais humildes. E aquele modelo antigo transformava os empres�rios em rentistas. Em vez de fazerem investimentos, criarem empregos, rentistas. E justamente as fam�lias mais humildes - empregadas dom�sticas inclusive, a quem eu pe�o desculpas se puder ter ofendido... a m�e do meu pai foi uma empregada dom�stica", disse o ministro, durante cerim�nia de lan�amento da nova linha de cr�dito imobili�rio da Caixa.
E emendou: "Qual o problema de voc� fazer uma refer�ncia como essa, mostrando que os pre�os est�o empurrando a popula��o em dire��es equivocadas?"
Guedes refor�ou que o Brasil est� "cheio de belezas naturais e as pessoas pensando em n�o viajar para o Nordeste" e disse que as pessoas tiraram suas declara��es do contexto. "Por exemplo, por que est� 50% mais caro ir para o Nordeste brasileiro que ir para o exterior? Quem tira de contexto o que n�s falamos est� semeando disc�rdia, divis�o entre os brasileiros em um momento que estamos incluindo milh�es de brasileiros no financiamento da Caixa Econ�mica ao mesmo tempo que estamos desestatizando o mercado de cr�dito."
Expectativas econ�micas
Sobre as expectativas para o segundo ano de governo, Guedes falou que sua equipe continua "com o ritmo das reformas" e que, com isso, o Pa�s vai crescer 2%, e assim por diante. "Estamos recuperando a din�mica de crescimento do Pa�s. N�o precisamos temer a turbul�ncia internacional. Evidente que h� sempre efeitos, mas o Brasil sempre teve sua pr�pria din�mica de crescimento, � um pa�s continental. � perfeitamente poss�vel o mundo desacelerar, e isso est� contratado, o mundo est� em desacelera��o sincronizada, est� descendo, a Am�rica Latina est� estagnada, e o Brasil vai decolar. O Brasil pode crescer porque tem uma din�mica pr�pria de crescimento."
O ministro tamb�m disse que "� absolutamente natural que o juro de equil�brio des�a e que o c�mbio de equil�brio suba um pouco". "O c�mbio � flutuante, o Banco Central opera isso. Mas o patamar � inquestionavelmente mais alto."
Congresso
Guedes tamb�m afirmou que o Congresso "n�o precisa pisar no p�" do governo para conseguir entrar no Or�amento. Ele disse que h� uma "disputa" e uma "ferocidade" em torno de 4% dos recursos p�blicos.
"� normal que o Congresso queira entrar no or�amento, mas, pera a�, n�o precisa pisar no nosso p�. Tem um or�amento de R$ 1,5 trilh�o, por que vamos brigar por causa de R$ 10 bi, R$ 15 bi ou R$ 20 bi? Tem R$ 1,5 trilh�o, basta descarimbar, vamos fazer o pacto federativo", declarou o ministro.
Guedes defendeu que o Novo Pacto Federativo � "justamente um convite � classe pol�tica a assumir os or�amentos p�blicos".
Em sua fala, tamb�m defendeu a aprova��o das reformas. "Porque hoje o Brasil � gerido por um software, tem um dinheirinho carimbado, girando, 97%. E essa disputa e essa ferocidade toda que n�s observamos, � em torno de 3% ou 4% do or�amento, porque o resto � carimbado. Ent�o, fa�amos as reformas, a� temos 100% do or�amento para discutir e construir juntos - Congresso, Presid�ncia - o futuro do Brasil discutindo o m�rito das despesas."