
O presidente da estatal, Roberto Castello Branco, antecipou, por�m, que os contratos de trabalho v�o ser suspensos, independentemente da negocia��o de sexta, 21.
"A decis�o est� fechada", disse o executivo, durante a coletiva de imprensa para detalhar o resultado financeiro de 2019.
Ele afirmou tamb�m que a empresa tem capacidade de suportar uma greve de longo prazo e classificou como "terroristas" uma parcela dos manifestantes que supostamente teriam coagido um ex-funcion�rio que havia sido contratado para a equipe de conting�ncia.
A suspens�o da greve, que durou 20 dias, foi definida na tarde desta quinta-feira, 20, ap�s indica��o da Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP), segundo fonte.
Se n�o houver um acordo, o sindicato vai indicar a retomada do movimento.
Os primeiros desligamentos na Ansa iriam acontecer no dia 14 de fevereiro. Mas foram suspensos at� o in�cio de mar�o por determina��o do Tribunal Regional do Trabalho do Paran� (TRT-PR), para que tamb�m o sindicato local retome a conversa com a dire��o da empresa.
Ao contr�rio dos sindicatos, que falam em 1 mil desempregados, a estatal reconhece responsabilidade pelos 396 contratados diretos. "N�o existe essa hist�ria de 1 mil empregados. O restante � dos fornecedores", disse Castello Branco.
A Petrobras atribui o fechamento da f�brica de fertilizantes aos sucessivos preju�zos que a Ansa estaria acumulando ao longo de anos. "N�o � justo que a Petrobras carregue esse preju�zo para sempre", afirmou.