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Estado de Minas ECONOMIA

Greve dos petroleiros: sindicatos pagar�o R$ 2,47 milh�es em multas a Petrobras

Multas impostas aos sindicatos durante a greve dos petroleiros somaram o valor de R$ 58,5 milh�es, mas uma das cl�usulas negociadas durante a reuni�o de concilia��o mediada pelo ministro Ives Gandra reduziu o valor


postado em 21/02/2020 18:32 / atualizado em 21/02/2020 19:04

As multas impostas aos sindicatos durante a greve dos petroleiros somaram o valor de R$ 58,5 milh�es. No entanto, pelo acordo fechado nesta sexta-feira (21) entre a Petrobras e os sindicatos, o valor efetivamente pago a estatal pelos danos sofridos com a paralisa��o ser� de R$ 2,47 milh�es. Essa � uma das cl�usulas negociadas durante a reuni�o de concilia��o mediada pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, que p�s fim � greve dos petroleiros.

Para o pagamento, a Petrobras ficou autorizada a reter o valor atrav�s da mensalidades associativas. Ou seja, parte do dinheiro descontado do sal�rio do trabalhador para ser repassado �s associa��es agora ficar� com a estatal.

O c�lculo da multa leva em conta 13 dos 20 dias da greve dos petroleiros. A puni��o foi imposta pelo pr�prio ministro do TST a pedido da Petrobras, no �ltimo dia 4. Gandra levou em considera��o o fato de a greve n�o ter respeitado o porcentual m�nimo de trabalhadores em atividades, estabelecido em 90%. As multas di�rias eram de R$ 500 mil para sindicatos de grande porte e de R$ 250 mil para os pequenos.

Para chegar a esse e outros termos do acordo, os representantes das entidades e da Petrobras negociaram por cerca de cinco horas.

A Petrobras tamb�m aceitou a reivindica��o dos trabalhadores para que a tabela de turnos seja estabelecida de acordo com a conveni�ncia dos funcion�rios. A estatal poder� manter a tabela atual durante 25 dias. Esse prazo come�a a valer da data em que ser�o assinados os acordos sobre as novas tabelas, sendo que a ideia � que assinatura ocorra no pr�ximo dia 27.

Representantes dos sindicatos afirmaram que a grade estabelecida pela estatal era prejudicial e desrespeitava o acordo coletivo feito com a empresa.

J� sobre os preju�zos da estatal gerados com a paralisa��o, o combinado � que a Petrobras poder� descontar metade dos dias n�o trabalhados. J� a outra metade ser� compensada atrav�s de bancos de horas no prazo m�ximo de 180 dias.

Novas negocia��es


Um dos principais pontos levantados pela categoria durante a greve foi a demiss�o de pelo menos 400 trabalhadores da Arauc�ria Nitrogenados (Ansa), subsidi�ria localizada no Paran�. Os primeiros desligamentos na Ansa iriam acontecer no dia 14 de fevereiro. Esse cap�tulo, no entanto, n�o foi encerrado nesta sexta-feira (21). O acordo prev� que os sindicatos e a Petrobras sentem novamente para negociar a situa��o da empresa em reuni�o marcada para o pr�ximo dia 27.

"A expectativa � n�s conseguirmos dar um encaminhamento que satisfa�a trabalhadores, que resolva o problema da empresa, mas agora, dificilmente poderemos reverter a quest�o da empresa voltar a funcionar porque ela realmente est� desativada", explicou Gandra ap�s a reuni�o.

Representante da Federa��o Nacional dos Petroleiros (FNP), Adaedson Bezerra da Costa alertou que o "estado de greve" � permanente. Ou seja, se categoria entender que a estatal ir� desrespeitar outros pontos do acordo coletivo, os trabalhadores poder�o parar novamente.

"Combinamos fim da greve, com todos trabalhando, mas estado de greve � permanente", disse. "A gest�o do sistema Petrobras est� vindo para cumprir acordo coletivo", disse o representante da Federa��o �nica dos Petroleiros, Deyvid Bacelar.


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