
Segundo a CNI, desde janeiro de 2010, quando o ICEI passou a ser medido mensalmente, o �ndice s� caiu mais que quatro pontos em apenas outras tr�s oportunidades.
"O �ndice caiu 4,2 pontos em fevereiro de 2015 (in�cio da crise econ�mica de 2015-2016), 4,8 pontos em julho de 2013 (reflexo das manifesta��es populares iniciadas em junho daquele ano) e 5,8 pontos em junho de 2018 (consequ�ncia da paralisa��o dos caminhoneiros, ocorrida em maio daquele ano)", destaca a CNI.
Apesar da queda, o �ndice est� em 60,3 pontos, o que mostra ainda confian�a dos empres�rios e permanece acima da m�dia hist�rica, de 53,8 pontos. A coleta de dados da pesquisa ocorreu entre os dias 2 e 11 de mar�o, com participa��o de 2.420 empresas em todo o Pa�s. O indicador varia de zero a 100 pontos e valores acima de 50 pontos s�o considerados positivos.
"� importante observar que o �ndice permanece distante da linha divis�ria dos 50 pontos, o que ainda mostra a confian�a dos empres�rios. Essa queda de 4,4 pontos foi muito elevada e, historicamente, s� vimos essas grandes varia��es em �pocas de crise. Por isso, diante do quadro atual, n�o � uma surpresa", diz o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, em nota divulgada pela CNI.
O dirigente destaca que � "urgente" que o governo federal e o Congresso atuem em conjunto para implementar as medidas emergenciais e as reformas necess�rias para que os efeitos da pandemia do novo coronav�rus no desenvolvimento econ�mico e social do Pa�s sejam reduzidos e o Brasil possa voltar a crescer.
Com rela��o � composi��o do ICEI, os dois �ndices, que s�o o que mede as condi��es atuais e o de expectativas, tiveram queda em mar�o, a exemplo do ocorrido em fevereiro.
A CNI destaca que em mar�o as quedas s�o mais intensas. O �ndice que mede as expectativas com rela��o �s condi��es atuais caiu 4,1 pontos, enquanto o �ndice de Expectativas caiu 4,6 pontos. Os dois haviam apresentado queda de 0,6 ponto em fevereiro.
"A confian�a se reduziu em mar�o tanto pela piora na avalia��o das condi��es atuais como pela queda no otimismo futuro. Destaca-se que a avalia��o da economia brasileira, tanto presente quanto futura, piorou mais intensamente que a avalia��o relativa � pr�pria empresa", diz o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
Os �ndices relacionados � economia brasileira tiveram quedas de 6,2 pontos na avalia��o sobre as condi��es atuais e de 5,9 pontos no caso das expectativas. J� os relativos � pr�pria empresa apresentam quedas menores, mas significativas, de 3,0 pontos com rela��o �s condi��es atuais e de 3,9 pontos com rela��o �s expectativas futuras.