
Marcelo Prim, gerente-executivo de Inova��o e Tecnologia do SENAI, diz que a ideia � ajudar empresas que tenham solu��es quase prontas, a “um passo” de serem colocadas em pr�tica. “�s vezes, faltam apenas insumos que n�o est�o presentes no mercado brasileiro, a certifica��o do produto ou a realiza��o de testes”, explica.
De acordo com o representante da entidade, a ideia � aprovar projetos com capacidade de r�pida implementa��o. Por isso, eventuais propostas de vacinas podem, em um primeiro momento, ser captadas pelo edital. Posteriormente, iniciativas do tipo podem ser abra�adas por grupos parceiros do Senai e da Confedera��o Nacional das Ind�strias (CNI), como a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inova��o Industrial (Embrapii).
Testes r�pidos
A aus�ncia de testes para detectar o coronav�rus em todos os que apresentam sintomas da doen�a tem sido uma das maiores lacunas enfrentadas pelo Brasil no combate � COVID-19. Nessa quinta, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) autorizou a produ��o de testes r�pidos por seis empresas. Mesmo assim, a demanda ainda � grande.Segundo estudo da Universidade de Columbia publicado pela revista Science, assintom�ticos s�o respons�veis pela transmiss�o de, aproximadamente, 75% dos casos confirmados. Faltam, portanto, testes massivos que possam detectar o v�rus no organismo dos que n�o se queixam dos sinais da COVID-19.
Marcelo Prim diz que o papel do edital do SENAI �, justamente, ajudar a aumentar a produ��o de companhias que j� desenvolveram modelos de testes velozes. “H� uma empresa com o modelo de testes r�pidos pronto, mas que precisa de ajuda para escalonar. Falta a capacidade industrial para colocar isso de forma r�pida no mercado”, comenta.
Respiradores
Palcos de uma eclos�o no n�mero de casos de coronav�rus, It�lia e Espanha sofrem com a aus�ncia de respiradores. No Brasil, o ministro da sa�de, Luiz Henrique Mandetta, falou, nessa quinta-feira, sobre a necessidade de adquirir mais equipamentos do tipo. Ele anunciou a importa��o de mais exemplares e, ainda, sobre o trabalho do governo federal para aumentar a quantidade de respiradores produzidos em territ�rio nacional.Segundo Prim, h� empresas brasileiras capazes de fabricar mais respiradores. N�o h�, contudo, estrutura para crescer a produ��o. “Nosso papel �, justamente, ajudar a acelerar”, diz.
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