
Em teleconfer�ncia realizada na manh� desta quarta-feira, 1º de abril, com o Bradesco BBI, com a presen�a remota de mais de mil pessoas, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou que o Parlamento vem dialogando e alertando o governo Bolsonaro desde o in�cio da crise provocada pelo avan�o do novo coronav�rus. "Alertamos que a crise teria impacto n�o s� na sa�de como na economia e no emprego."
A despeito das afirma��es, Maia ponderou que hoje h� converg�ncia das solu��es, "uma coisa que o governo n�o tinha at� dias atr�s".
Para Maia, h� converg�ncia de que se precisa de segrega��o no or�amento, com mais transpar�ncia. E, na contram�o do que vem pregando o presidente Jair Bolsonaro, defendeu que governo amplie a renda para que as pessoas permane�am em isolamento.
Diferencia��o
O presidente da C�mara disse que � preciso saber como o governo vai diferir o pagamento de impostos e contribui��es, na discuss�o de como garantir os empregos no Pa�s diante da pandemia do novo coronav�rus. "Diferimento dos impostos e contribui��es tem sido a principal decis�o de 36 pa�ses, sabemos que o peso da contribui��o patronal do Brasil � alto, pode ajudar a segurar empregos", comentou, emendando que assim que o governo enviar proposta de suspens�o dos contratos, o Congresso far� as mudan�as.
Na teleconfer�ncia, Maia disse que espera votar a MP 905, que cria o Contrato de Trabalho Verde Amarelo, na semana que vem. E lembrou que o rito de vota��o de Propostas de Emenda � Constitui��o (PECs) na C�mara � regimental, pode ser alterado.
Ele rebateu os que criticam votar PEC remotamente. "N�o vejo problema que o Senado v� em votar PEC de maneira remota, a quest�o para votar uma PEC � o qu�rum."
O presidente da C�mara disse que o secret�rio do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, entende que a crise mais profunda de gastos vai at� o fim de 2020. Por�m, Maia disse que, no seu entender, n�o acha que estar� tudo resolvido para 2021. Maia disse que no segundo semestre, poder� se construir projetos para ajudar na recupera��o da economia. Ele avalia que o governo pode n�o ter condi��es de entrar em pol�tica restritiva j� em 2021.