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Estado de Minas

Transportadores reivindicam linhas de cr�dito e flexibiliza��o dos impostos

Pesquisa realizada pela Confedera��o Nacional do Transporte com empres�rios do setor aponta queda da demanda e problemas de caixa. Mais de 20% dos entrevistados responderam que realizaram demiss�es j� em mar�o


postado em 07/04/2020 16:25

(foto: Gerd Altmann/Pixabay)
(foto: Gerd Altmann/Pixabay)

A Confedera��o Nacional do Transporte (CNT) divulgou pesquisa sobre o impacto do coronav�rus no setor. O estudo foi realizado de 1º a 3 de abril e envolveu 776 empresas de cargas e de passageiros de todos os modais de transporte. Segundo o  representante dos transportadores, com a doen�a e seus desdobramentos, o setor sofreu uma forte queda de demanda que deixou mais de 90% dos empres�rios pessimistas em rela��o ao futuro e com s�rios problemas de faturamento.


De acordo com o levantamento, 85,3% das empresas transportadoras perceberam redu��o em sua demanda em mar�o na compara��o com o mesmo m�s de anos anteriores. Dos entrevistados, 70,7% j� est�o enfrentando problemas de caixa e severo comprometimento da capacidade para realizar os pagamentos correntes, como a folha de pagamentos e os fornecedores. Al�m disso, 53,7% das empresas t�m recursos para, no m�ximo, um m�s de opera��o, sendo que 28,2% n�o suportam 30 dias sem apoio financeiro adicional.

Dos transportadores entrevistados, 22,2% j� realizaram demiss�es ainda no m�s passado. Para evitar mais demiss�es, 34,1% das empresas alternaram os funcion�rios em turnos de trabalho, 32,1% concederam f�rias coletivas e 29,5% utilizaram banco de horas. A impress�o de 69,6% dos empres�rios � que os efeitos da crise ser�o percebidos por mais de quatro meses, e mais da metade (51,9%) consideram a medida mais importante para aliviar o problema de fluxo de caixa durante a crise � a disponibiliza��o de linhas de cr�dito com car�ncia estendida e taxas de juros reduzidas de forma ampla e sem restri��o ao porte da empresa. Dos entrevistados, 43,3% tamb�m defenderam a suspens�o da cobran�a do PIS e da Cofins.

"� ineg�vel que a crise do Covid-19 deixa os transportadores em uma situa��o de extrema dificuldade. Por isso, � urgente que o governo apresente planos de retomada gradual da economia - sempre conciliando a preserva��o da vida dos brasileiros com a sobreviv�ncia das empresas, que s�o a base da sustenta��o socioecon�mica do pa�s", disse Vander Costa, presidente da CNT, que endossa as reivindica��es da categoria para que n�o haja interrup��es na presta��o dos servi�os. “Esse � o principal caminho para assegurar o abastecimento das cidades e a mobilidade das pessoas durante a pandemia", defendeu.

Mais da metade dos entrevistados (52%) revelaram que est� mais dif�cil efetuar as entregas em fun��o das restri��es de acesso a alguns munic�pios e de novas regras de controle de entrada em estabelecimentos. J� a falta de servi�os de apoio, como restaurantes, lojas de pe�as de reposi��o, borracharias e atendimentos de �rg�os p�blicos, � apontado como o maior entrave operacional na pandemia. 46,4% das empresas j� percebem dificuldade na obten��o de insumos do transporte.


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