
Para fazer frente aos desafios, o BNDES vai se concentrar nas a��es de enfrentamento � crise. Com isso, sua atua��o como credor dever� sofrer transforma��es, disse Montezano. A estrat�gia � segurar o caixa, reter liquidez, para atuar no que chamou de "segunda onda", de reconstru��o da economia. Segundo ele, n�o est� em discuss�o nenhum repagamento ao Tesouro Nacional.
"Assim que o mercado tiver um horizonte mais claro, vamos voltar � nossa agenda", acrescentou.
Esfor�os fiscais
Em teleconfer�ncia promovida pelo Ita� BBA, Montezano detalhou o esfor�o fiscal da institui��o para contribuir com o enfrentamento da crise. Segundo ele, o esfor�o atualmente est� nos setores a�reo, automotivo, varejo (exclu�do o segmento de alimenta��o), e el�trico. "Acho que estamos fazendo melhor uso poss�vel do recurso p�blico para crise", afirmou.
A inten��o � liquidar opera��es para os setores considerados priorit�rios em maio. O banco ainda avalia incluir novos setores na lista de prioridades. Est� sendo avaliada a inclus�o de grandes empresas com relev�ncia na economia, que estejam sendo afetadas pela crise.
O setor de sa�de, apesar de estar sendo "sobredemandado", de acordo com Montezano, deve precisar de ajuda ap�s a crise.
O presidente do BNDES destacou, ainda, o sucesso no financiamento de folhas de pagamento de empresas que tenham faturamento de R$ 360 mil a R$ 10 milh�es. A estrat�gia tem a fun��o de dividir o risco entre a iniciativa p�blica e privada.
Est� em discuss�o, tamb�m, a ado��o de linhas de microcr�dito para companhias com faturamento inferior a R$ 360 mil. "O combate � crise � din�mico. Acompanhamos a evolu��o e tudo pode mudar", afirmou.