O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda (20) que o presidente Jair Bolsonaro pode fazer trocas no comando dos minist�rios se houver uma "grande diverg�ncia" em rela��o ao que fazer durante o combate � pandemia do novo coronav�rus. Segundo ele, � importante considerar os aspectos da sa�de, mas tamb�m o lado econ�mico. Guedes participa de live organizada pelo BTG Pactual.
"Se houver diverg�ncia de opini�o exarcebada, n�o � o ministro que escolhe o presidente, � o presidente que escolhe o ministro, e n�o significa nenhum desapre�o ao aspecto de preservar vidas", disse o ministro, que participa de entrevista ao vivo no canal do BTG Pactual no Youtube.
Guedes disse que alguns setores da economia podem manter um certo distanciamento social, com prote��o adequada aos trabalhadores, mas sem propriamente adotar o isolamento social, para que o sistema econ�mico possa continuar funcionando, com abastecimento de comida e outros servi�os essenciais.
Segundo o ministro, a ajuda do governo aos informais deve chegar a R$ 110 bilh�es ou R$ 114 bilh�es, segundo as �ltimas contas da equipe econ�mica. Ele disse que a categoria dos taxistas tem sido inclu�da no grupo de profissionais que receber� o aux�lio. Ainda segundo ele, foi o pr�prio presidente Bolsonaro que pediu o aumento do aux�lio de R$ 500 para R$ 600 mensais, para mostrar uma preocupa��o com a prote��o dos mais vulner�veis.
Guedes ressaltou que h� pessoas que sugerem que o recolhimento de impostos seja suspenso por um certo per�odo, para que se d� um al�vio �s empresas. O ministro, contudo, disse que isso n�o pode ser feito, porque desorganizaria o sistema econ�mico. Para ele, a depender de como o Pa�s reagir � primeira onda da pandemia, o governo poderia aprofundar ou n�o o combate � segunda onda, de natureza mais econ�mica.
'Ser� que funcionalismo poderia contribuir?'
Paulo Guedes, voltou a defender que o funcionalismo p�blico fique dois anos sem reajuste de sal�rio.
"Isso � a contrapartida que tem de ser dada durante a crise. O gasto com funcionalismo n�o pode continuar subindo descontroladamente. Em meio � pandemia, com pessoas perdendo emprego, ser� que funcionalismo poderia contribuir?", prop�s.
Guedes lembrou que houve projetos e estudos propondo cortar o sal�rio dos servidores em at� 25%, mas disse que n�o pretende cortar renda neste momento.