
A empresa acrescentou, em um comunicado, que terminou 2019 com uma "s�lida posi��o de caixa" e n�o tinha "d�vida significativa para os pr�ximos dois anos".
"Estamos tomando medidas adicionais para preservar nossa liquidez e manter nossas finan�as s�lidas durante esses tempos turbulentos", acrescentou a empresa.
Outras medidas incluem ajustes no estoque, extens�o dos ciclos de pagamento, redu��o de despesas e busca de financiamento, disse a Embraer.
O acordo entre a Embraer e a Boeing foi anunciado h� quase dois anos. As empresas estavam em fase final de fechamento da negocia��o antes da Boeing tomar a iniciativa de desfazer o acordo. A Boeing deveria controlar 80% da divis�o de avia��o comercial da Embraer, que fabrica avi�es de at� 150 assentos.
A Boeing e a Embraer j� haviam recebido a aprova��o dos organismos antitruste de todos os governos necess�rios, exceto a Uni�o Europeia, e a Embraer gastou milh�es criando o segmento de neg�cios que a Boeing assumiria.
Rescis�o indevida
A empresa brasileira, terceira maior fabricante de avi�es do mundo, via o acordo como necess�rio para sua sobreviv�ncia a longo prazo, a medida que o duop�lio da Boeing-Airbus se fortalecia.
Em um comunicado divulgado no s�bado, a Embraer afirmou que a Boeing rescindiu "indevidamente o Acordo Global da Opera��o e fabricou falsas alega��es como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transa��o e pagar � Embraer o pre�o de compra de U$ 4,2 bilh�es."
A empresa brasileira afirmou ainda que ir� buscar as "medidas cab�veis" para ser ressarcida pelos dados causados pela decis�o da Boeing.