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Estado de Minas ECONOMIA

A��es da Embraer afundam ap�s fim de acordo com Boeing

Rompimento de contrato deve ser decidido na Justi�a; empresa brasileira foca no mercado dos EUA para se recuperar


postado em 27/04/2020 10:40 / atualizado em 27/04/2020 11:33

(foto: Embraer/Divulgação)
(foto: Embraer/Divulga��o)

As a��es do fabricante brasileiro de avi�es Embraer despencaram mais de 11% na Bolsa de S�o Paulo nesta segunda-feira (27), ap�s o an�ncio, no �ltimo s�bado, do rompimento de seu processo de fus�o com a americana Boeing.

�s 10h54, as a��es do terceiro fabricante mundial de avi�es ca�am 11,23%, depois de afundarem mais de 15%, enquanto o �ndice Ibovespa dos principais valores ganhava 2,73%.

Empresa aposta nos EUA para recuperar f�lego


A maior exposi��o ao mercado de jatos regionais nos Estados Unidos e a expectativa de pronta retomada depois da ajuda do governo norte-americano �s companhias a�reas s�o a aposta da Embraer para sua recupera��o depois do fim do acordo com a Boeing em meio � crise do COVID-19.

"Nosso neg�cio da avia��o comercial continua forte, somos l�deres no mercado de jatos regionais com mais de 60% de participa��o de mercado e acreditamos que os jatos regionais liderar�o a recupera��o do setor de avia��o, � medida que as companhias a�reas retomarem suas opera��es por meio de rotas regionais e dom�sticas, que s�o nossos principais mercados. Outra vantagem para a Embraer � a exposi��o nos Estados Unidos que representa quase dois ter�os das nossas entregas no curto prazo", disse a Embraer, em entrevista por escrito ao Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.

A fabricante brasileira, que deve entrar em um embate com a norte-americana Boeing, que desistiu de formar uma parceria no mercado de avia��o comercial, disse que as companhias a�reas dos EUA est�o mais avan�adas em seu pacote de resgate do governo Donald Trump, o que facilitar� o rein�cio das opera��es.

"� importante mencionar ainda que nossas entregas nos EUA est�o relacionadas principalmente � substitui��o de aeronaves e, com o retorno das atividades das companhias a�reas, acreditamos que essas entregas tamb�m ser�o retomadas", disse a Embraer

A companhia brasileira destacou seu portf�lio de aeronaves de �ltima gera��o, com a fam�lia E2 de jatos regionais, que foi desenvolvida em conjunto com v�rias campanhas de vendas ativas. "Tamb�m temos uma linha de montagem flex�vel que pode produzir jatos E1 e E2 para ajustar nossa produ��o a poss�veis mudan�as no mix de aeronaves", informou.

A Embraer reafirmou que planeja tomar as medidas cab�veis contra a Boeing e exigir uma compensa��o financeira pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da viola��o do acordo de transa��o. "A realiza��o dos termos do acordo exigiu investimentos significativos e um complexo e demorado processo iniciado h� mais de dois anos", disse.

Questionada se a Boeing teria, ao longo de quase dois anos de negocia��o, tomado posse de informa��es estrat�gicas sobre projetos de engenharia e desenvolvimentos de produtos da Embraer, a fabricante de avi�es respondeu como um singelo "n�o".

Sem o acordo da Boeing, a empresa disse que sua posi��o como l�der mundial na ind�stria aeron�utica e seu portf�lio de produtos nos segmentos de avia��o comercial, avia��o executiva e de defesa e seguran�a atrai o interesse de outros parceiros internacionais. "No entanto, n�o temos nada a comentar sobre novas parcerias."


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