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Estado de Minas COVID-19

Alimentos pesam mais no bolso durante a quarentena

Pesquisa do Ipead indica aumento geral nos pre�os de hortifrutigranjeiros e de refei��es em restaurantes. J� a gasolina caiu


postado em 28/04/2020 14:13 / atualizado em 28/04/2020 14:46

Frutas e verduras tiveram 5,72% de aumento de acordo com pesquisa(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Frutas e verduras tiveram 5,72% de aumento de acordo com pesquisa (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
 
A primeira pesquisa do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) sobre movimenta��o dos pre�os na capital mineira englobando o per�odo da quarentena do coronav�rus aponta para aumento de custos com alimenta��o. O levantamento � da Funda��o Ipead/UFMG e foi divulgado nesta ter�a-feira (28). Entre os 11 itens que comp�em os c�lculos do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a evolu��o de gastos de fam�lias com renda entre um e 40 sal�rios m�nimos, os destaques ficaram para alimentos in natura, uma alta de 5,72%, seguidos de alimentos de elabora��o prim�ria (5,02%), enquanto a alimenta��o em restaurantes ficou 11,35% mais cara. Na outra ponta, a maior queda foi de produtos administrativos (1,55%), que incluem transporte, comunica��o, energia el�trica, combust�veis, �gua e iptu.
 
Comparando com as fam�lias de menor renda, a alta dos pre�os pesou mais para quem ganha at� cinco sal�rios m�nimos, medido pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Restrito – IPCR, (0,43%), mais que o dobro em rela��o IPCA (0,18%). O IPC � calculado mediante compara��o dos pre�os m�dios praticados no per�odo de 24 de mar�o a 23 de abril de 2020 (terceira quadrissemana de abril), com pre�os m�dios praticados entre 24 de fevereiro e 23 de mar�o (terceira quadrissemana de mar�o).

A alta dos alimentos in natura somente neste ano chegou a 24,63%, chamando a aten��o para aquilo que o consumidor vinha sentindo ao se dirigir �s g�ndolas de hortifrutigranjeiros e de supermercados nesses quatro primeiros meses de 2020. O feij�o carioca foi o grande vil�o da alta de pre�os, apresentando uma varia��o de 28,09% na terceira quadrissemana de abril, seguido pelo leite pasteurizado, uma alta de 11,88%, e dos lanches fora de casa, com 9,6%.

Por outro lado, o consumidor, que vinha sentindo no bolso desde o ano passado os custos dos combust�veis nas bombas dos postos de abastecimento, viu o pre�o do etanol cair em 10,19%, e da gasolina, 6,54%. Entre os servi�os com maior queda nos pre�os apontados pela pesquisa est�o o de cabeleireiro (-6,38%), assinatura de telefonia fixa (-6,09) e manicure e pedicure (-4,72%).
 
No c�lculo de gastos com alimentos nos �ltimos 12 meses, a pesquisa aponta que comer fora ficou 10,66% mais caro, com os pre�os em restaurantes subindo 11,35%. A alimenta��o na resid�ncia tamb�m subiu (7,75%), com os alimentos de elabora��o prim�ria sendo respons�veis por 14,90 % dessa faixa.
 
Mesmo com n�meros em queda neste terceiro quadrimestre, os produtos administrados apresentaram alta de 0,95% em 12 meses. A habita��o, 3,53%, enquanto gastos pessoas (vestu�rio, sa�de e despesas pessoais) tiveram eleva��o de 4,53%.


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