
Foram os desdobramentos da pandemia do coronav�rus que motivaram esta situa��o, que afeta ainda mais os comerciantes, que t�m o Dia das M�es como uma das datas mais lucrativas. Com a queda de 37% da inten��o de compra em rela��o a 2019, o setor do com�rcio, que tem restri��es para funcionamento em Belo Horizonte, pode se complicar de vez.
Pelo menos as mam�es do grupo das 'eleitas' receber�o presentes com n�vel semelhante ao do ano passado. � que o ticket m�dio por presente apresentou uma ligeira redu��o de R$ 1,32 em rela��o a 2019, passando de R$ 99,82 para R$ 98,50, sendo que a maior parte dos entrevistados informou que ir� gastar o mesmo valor do ano anterior.
Ainda segundo o estudo, em compara��o ao m�s de mar�o o �ndice de Confian�a do Consumidor (ICC-BH) na capital mineira apresentou forte queda em abril, registrando -17,8%. O �ndice permanece abaixo dos 50 pontos, n�vel que separa o pessimismo do otimismo, e atingiu o menor patamar j� observado na s�rie hist�rica da pesquisa, ficando em 30,76 pontos.
A piora do humor dos consumidores belo-horizontinos, que sofreu queda superior a 20% no m�s, tem como principais justificativas os componentes "Situa��o econ�mica do pa�s", "Emprego" e "Pretens�o de compra". De acordo com o Ipead/UFMG, esses resultados refletem o impacto da pandemia da COVID-19 entre os consumidores ap�s a imposi��o de distanciamento social e o fechamento de grande parte do com�rcio na capital mineira.
CUSTO DE VIDA A pesquisa ainda aponta que o pre�o dos produtos alimentares em Belo Horizonte apresentou forte alta em abril, em compara��o ao m�s anterior, sendo os maiores destaques em termos de varia��o as altas de 6,77% para alimentos de elabora��o prim�ria, de 5,96% para alimentos in natura e de 2,14% para alimenta��o em restaurante.
J� o custo de vida na capital mineira (medido pelo IPCA e pelo IPCR) apresentou queda de 0,08% em abril (em rela��o a mar�o). O resultado foi obtido a partir da pesquisa de pre�os de produtos e servi�os agrupados em 11 itens agregados (sendo que alimenta��o � um deles).
Entre os grupos que apresentaram retra��o nos pre�os, destaque para as quedas de 2,58% para as bebidas em bares e restaurantes e de 1,81% para produtos administrados, como os combust�veis. Para o Ipead/UFMG, “o aumento da demanda por itens alimentares durante o per�odo da quarentena, com muitas fam�lias em casa, mantendo o distanciamento social e, consequentemente, a queda na demanda por combust�veis, explicam os resultados do m�s de abril”.
INFLA��O A infla��o anual acumulada em abril foi de 4,31%, permanecendo acima da meta de 4% definida pelo Conselho Monet�rio Nacional para 2020. J� o custo da cesta b�sica apresentou alta de 1,07% no m�s, a terceira consecutiva, passando agora R$ 481,54. Segundo o Ipead/UFMG, trata-se do maior valor j� observado na s�rie hist�rica da pesquisa, que teve in�cio em junho de 1994. O principal respons�vel por esse aumento da cesta no m�s de abril foi o feij�o carioquinha, que teve alta de 28,14% no m�s.
Desde a �ltima reuni�o realizada pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), nos dias 17 e 18 de mar�o, a taxa Selic permanece em 3,75% ao ano. O estudo conclui que a maioria das taxas m�dias de juros praticadas para pessoa f�sica apresentou queda em rela��o �s taxas praticadas no m�s anterior, sendo o maior destaque a taxa para a constru��o civil, que registrou redu��o significativa em rela��o ao per�odo anterior. Dentre as taxas para pessoa jur�dica, a maioria apresentou queda. J� entre de capta��o, a maioria ficou est�vel em rela��o ao m�s anterior.