
Ap�s reuni�o "surpresa" em que Bolsonaro levou empres�rios at� o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu que Bolsonaro vete o trecho e ressaltou que dois anos sem aumento significam R$ 130 bilh�es em economia. "Eu renovo meu pedido de contribui��o do funcionalismo p�blico. Estou sugerindo que presidente vete", completou.
Bolsonaro acrescentou que 10 milh�es de empregos formais deixaram de existir. "Servidor p�blico tem estabilidade e sal�rio. O parlamento entendeu que certas categorias poderiam ter reajuste. Sigo Guedes, se ele acha que tem que ser vetado, vetaremos o dispositivo", completou.
Antes, ainda na reuni�o com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Guedes defendeu o veto ao trecho do projeto de ajuda financeira aos Estados que amplia a quantidade de categorias de servidores que poder�o ter reajuste salarial.
"N�s vamos pedir que vete o aumento de sal�rios at� dezembro do ano que vem", afirmou Guedes. "Agora, h� sempre manobras, empurra para c�, empurra para l�, manobra normal da democracia. N�o estou reclamando em nada do processo democr�tico. Eu apenas pedi ao presidente que resolva com as ferramentas que ele tem, de vetar esse aumento, caso ele venha", continuou o ministro.
No texto aprovado pelo Congresso, foram poupados do congelamento servidores da �rea de sa�de (como m�dicos e enfermeiros), policiais militares, bombeiros, guardas municipais, policiais federais, policiais rodovi�rios federais, trabalhadores de limpeza urbana, de assist�ncia social, agentes socioeducativos, t�cnicos e peritos criminais, professores da rede p�blica federal, estadual e municipal, al�m de integrantes das For�as Armadas.
As diversas categorias de servidores mostraram for�a de mobiliza��o e press�o no Congresso, mesmo com as cr�ticas de diversos setores da sociedade civil, afetados pela crise com demiss�es e corte de sal�rios, que cobraram medidas semelhantes dos servidores.
De acordo com dados oficiais, hoje j� s�o mais de 5,5 milh�es de trabalhadores que tiveram o sal�rio reduzido ou o contrato suspenso por causa da crise provocada pela pandemia. A expectativa � que 73% dos empregados formais sejam atingidos com uma das duas modalidades. Outros 50 milh�es de pessoas j� receberam o aux�lio emergencial de R$ 600 pago pelo governo a desempregados e informais.
