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Estado de Minas ECONOMIA

Bolsonaro diz que vetar� possibilidade de reajuste salarial a servidores p�blicos

Ap�s reuni�o surpresa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu que o presidente vete a proposta


postado em 07/05/2020 13:42 / atualizado em 07/05/2020 15:33

Presidente Jair Bolsonaro participou de uma reunião surpresa com o ministro Paulo Guedes(foto: Marcos Corrêa/ PR)
Presidente Jair Bolsonaro participou de uma reuni�o surpresa com o ministro Paulo Guedes (foto: Marcos Corr�a/ PR)
O presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira, 7, que vai vetar o trecho do projeto de ajuda aos estados que abre possibilidade de reajuste salarial para categorias de servidores p�blicos, mesmo em meio � pandemia de coronav�rus. "Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na Economia. Se ele acha que deve vetar, assim ser� feito", disse o presidente.

Ap�s reuni�o "surpresa" em que Bolsonaro levou empres�rios at� o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu que Bolsonaro vete o trecho e ressaltou que dois anos sem aumento significam R$ 130 bilh�es em economia. "Eu renovo meu pedido de contribui��o do funcionalismo p�blico. Estou sugerindo que presidente vete", completou.

Bolsonaro acrescentou que 10 milh�es de empregos formais deixaram de existir. "Servidor p�blico tem estabilidade e sal�rio. O parlamento entendeu que certas categorias poderiam ter reajuste. Sigo Guedes, se ele acha que tem que ser vetado, vetaremos o dispositivo", completou.

Antes, ainda na reuni�o com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Guedes defendeu o veto ao trecho do projeto de ajuda financeira aos Estados que amplia a quantidade de categorias de servidores que poder�o ter reajuste salarial.

"N�s vamos pedir que vete o aumento de sal�rios at� dezembro do ano que vem", afirmou Guedes. "Agora, h� sempre manobras, empurra para c�, empurra para l�, manobra normal da democracia. N�o estou reclamando em nada do processo democr�tico. Eu apenas pedi ao presidente que resolva com as ferramentas que ele tem, de vetar esse aumento, caso ele venha", continuou o ministro.

No texto aprovado pelo Congresso, foram poupados do congelamento servidores da �rea de sa�de (como m�dicos e enfermeiros), policiais militares, bombeiros, guardas municipais, policiais federais, policiais rodovi�rios federais, trabalhadores de limpeza urbana, de assist�ncia social, agentes socioeducativos, t�cnicos e peritos criminais, professores da rede p�blica federal, estadual e municipal, al�m de integrantes das For�as Armadas.

As diversas categorias de servidores mostraram for�a de mobiliza��o e press�o no Congresso, mesmo com as cr�ticas de diversos setores da sociedade civil, afetados pela crise com demiss�es e corte de sal�rios, que cobraram medidas semelhantes dos servidores.

De acordo com dados oficiais, hoje j� s�o mais de 5,5 milh�es de trabalhadores que tiveram o sal�rio reduzido ou o contrato suspenso por causa da crise provocada pela pandemia. A expectativa � que 73% dos empregados formais sejam atingidos com uma das duas modalidades. Outros 50 milh�es de pessoas j� receberam o aux�lio emergencial de R$ 600 pago pelo governo a desempregados e informais.


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