
O Programa Nacional de Apoio �s Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi sancionado nessa segunda-feira (18) pelo presidente Jair Bolsonaro para tentar resolver a principal queixa das micro e pequenas empresas brasileiras durante a pandemia do novo coronav�rus. O Sebrae explica que, apesar de responder por 55% dos empregos formais do pa�s, o setor vem tendo diversos pedidos de cr�dito negados desde o in�cio da COVID-19. E a maior parte dessas negativas veio dos bancos p�blicos at� agora.
Isso porque 44% desses neg�cios precisaram fechar as portas diante das medidas de distanciamento social necess�rias � preven��o do coronav�rus e muitos dos que ainda est�o funcionando registraram queda de receita mesmo tendo aperfei�oado as estrat�gias digitais de atendimento. Por isso, o faturamento dos pequenos neg�cios caiu em m�dia 60% nesse per�odo.
Apesar disso e do fato de que a maior parte dos entrevistados pelo Sebrae (29%) precisar de menos de R$ 5 mil de cr�dito para manter sua empresa de p�, os pequenos neg�cios n�o est�o tendo o mesmo sucesso das grandes empresas ao buscar capital de giro nos bancos brasileiros. O setor recebeu apenas R$ 31 bilh�es dos R$ 378 bilh�es de cr�dito que foram liberados por novos financiamentos desde o in�cio da pandemia no Brasil, segundo a Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban).
O Sebrae explica que, dos 38% dos pequenos empres�rios que j� buscaram cr�dito nesse per�odo, s� 14% tiveram o pedido aprovado pelas institui��es financeiras. Dos outros 86%, 58% j� tiveram o pedido negado e 18% est�o em an�lise, sendo que 53% desse �ltimo grupo aguardam uma resposta dos bancos h� mais de duas semanas.
O Sebrae explica que, dos 38% dos pequenos empres�rios que j� buscaram cr�dito nesse per�odo, s� 14% tiveram o pedido aprovado pelas institui��es financeiras. Dos outros 86%, 58% j� tiveram o pedido negado e 18% est�o em an�lise, sendo que 53% desse �ltimo grupo aguardam uma resposta dos bancos h� mais de duas semanas.
O Sebrae ainda tentou entender o que levou esses 58% de empres�rios a terem seus pedidos de cr�dito negados e constatou que 15,5% n�o obtiveram o financiamento por falta de garantias ou avalistas, outros 5,8% n�o conseguiram aprovar o cadastro, 15,8% acharam a taxa de juros muito alta e 18,8% disseram n�o saber o motivo da recusa. S� 20,6% admitiram, portanto, que n�o conseguiram o financiamento porque j� estavam negativadas no banco antes mesmo de ter o seu neg�cio afetado pelo coronav�rus.
A pesquisa ainda constatou outro fator relevante nessa busca por cr�dito: apesar dos esfor�os do governo de atender o setor produtivo durante a pandemia do novo coronav�rus e do conv�nio firmado pelo Sebrae com a Caixa Econ�mica Federal em abril com o intuito de oferecer cr�dito simples e barato �s MPEse, os bancos p�blicos ainda s�o os respons�veis pela maior parte das negativas recebidas pelos microempres�rios. Segundo o estudo, 63% dos neg�cios que pediram cr�dito nas �ltimas semanas recorreram aos bancos p�blicos. S� 9% dos pedidos feitos a essas institui��es, contudo, foram aprovados at� agora.
Impacto do coronav�rus
Impacto do coronav�rus
"Analisando particularmente a procura de cr�dito junto aos agentes financeiros, a 3ª Pesquisa do Impacto do Coronav�rus nos Pequenos Neg�cios mostrou que os mais demandados, desde o in�cio da crise, foram os bancos p�blicos (63%), seguidos dos bancos privados (57%) e cooperativas de cr�dito (10%). Entretanto, avaliando a taxa de sucesso desses pedidos, o estudo do Sebrae mostrou que as cooperativas de cr�dito lideram na concess�o de empr�stimos (31%) e, na sequ�ncia, aparecem os bancos privados (12%) e os bancos p�blicos (9%)", informou o Sebrae.
� por conta disso que, quando questionados sobre quais as medidas mais impactantes que o governo poderia fazer para compensar os efeitos do coronav�rus no seu neg�cio, a maior parte dos microempres�rios ouvidos pelo Sebrae citou a quest�o do cr�dito. Segundo a pesquisa, 61,2% disseram que o governo poderia oferecer empr�stimos sem juros; 48,3% pediram o aumento das linhas de cr�dito; 33,5% solicitaram a redu��o dos juros dos empr�stimos e 29,6% a suspens�o de d�vidas.
Concomitante a isso e � aprova��o do Pronampe, contudo, o Sebrae tamb�m vem trabalhando para tentar oferecer outras possibilidades de financiamento para o setor. A ideia � ampliar o n�mero de bancos que oferecem cr�dito para as micro e pequenas empresas com a garantia do pr�prio Sebrae, atrav�s do Fundo de Aval �s Micro e Pequenas Empresas (Fampe), j� que a parceria firmada nesse sentido com a Caixa parece que ainda n�o engrenou.
Segundo o Sebrae, "em pouco mais de 15 dias de opera��o do conv�nio firmado com a Caixa para a concess�o de cr�dito assistido com recursos do Fampe, foram realizadas 3.376 opera��es e concedidos R$ 291 milh�es em cr�dito para pequenos neg�cios". No lan�amento do conv�nio, contudo, a expectativa era que a medida liberasse at� R$ 7,5 bilh�es em cr�dito para 275 mil empresas.
“O Sebrae est� trabalhando para ampliar o volume de institui��es parceiras para a opera��o do Fampe. J� contamos com 12 organiza��es, entre bancos p�blicos e privados, cooperativas de cr�dito e ag�ncias de fomento. Queremos estender esse apoio a um n�mero maior de empres�rios", disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Segundo o Sebrae, "em pouco mais de 15 dias de opera��o do conv�nio firmado com a Caixa para a concess�o de cr�dito assistido com recursos do Fampe, foram realizadas 3.376 opera��es e concedidos R$ 291 milh�es em cr�dito para pequenos neg�cios". No lan�amento do conv�nio, contudo, a expectativa era que a medida liberasse at� R$ 7,5 bilh�es em cr�dito para 275 mil empresas.
“O Sebrae est� trabalhando para ampliar o volume de institui��es parceiras para a opera��o do Fampe. J� contamos com 12 organiza��es, entre bancos p�blicos e privados, cooperativas de cr�dito e ag�ncias de fomento. Queremos estender esse apoio a um n�mero maior de empres�rios", disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.