
As mudan�as na rotina dos belo-horizontinos, impostas pelo combate � pandemia do novo coronav�rus (COVID-19), com isolamento social e restri��o de funcionamento de parte do com�rcio, podem ser notadas em alguns destaques da pesquisa.
Entre os 11 itens que comp�em o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), as maiores quedas registradas foram verificadas no consumo de bebidas em bares e restaurantes (-2,82%), em alimentos de elabora��o prim�ria (-2,22%) e produtos administrados (-1,52%).
Por outro lado, destacam-se as altas no consumo de alimentos in natura (3,12%) e de artigos de resid�ncia (2,13%).
De acordo com a pesquisa, o IPCA de Belo Horizonte, que mede a evolu��o dos gastos das fam�lias com renda de 1 a 40 sal�rios m�nimos, apresentou queda de 0,39% no per�odo. J� o �ndice de Pre�os ao Consumidor Restrito (IPCR), referente �s fam�lias com renda de 1 a 5 sal�rios m�nimos, registrou baixa de 0,36%.
O resultado foi o pior desde 1995, se considerados apenas os n�meros dos meses de maio.
O resultado foi o pior desde 1995, se considerados apenas os n�meros dos meses de maio.
Entre os produtos e servi�os que mais contribu�ram para a queda na varia��o est�o etanol e gasolina (-10,68% e -7,16%, respectivamente), lanche (-4,61%) e g�s/GLP (-4,30%). J� a cebola (39,58%) e a batata inglesa (32,60%) registraram alta forte e seguraram o �ndice de defla��o na capital.
Cesta b�sica cada vez mais cara
Os produtos da cesta b�sica est�o custando R$ 490,15, que equivale a 46,9% do sal�rio m�nimo (R$ 1.045). A principal respons�vel por esse aumento da cesta no m�s de maio foi a batata inglesa com 32,60% de aumento no m�s e 80,26% acumulado no ano.
A defla��o de maio em BH influenciou uma queda na infla��o acumulada nos �ltimos 12 meses. O �ndice ficou abaixo da meta de 4%, definida pelo Conselho Monet�rio Nacional para o ano de 2020, pela primeira vez no ano, somando 3,63%.