
"O governo tem autoriza��o para renovar a renda emergencial pelo mesmo valor, a lei n�o permite reduzir o valor. Se o governo for reduzir o valor, precisa encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta que ser� votada com urg�ncia certamente pela C�mara e pelo Senado", declarou.
Bolsonaro reafirmou, nesta ter�a-feira, que a equipe econ�mica prev� o pagamento de duas novas parcelas do aux�lio emergencial, de R$ 300 mensais, e que est� disposto a aumentar esse valor se os parlamentares aceitarem diminuir os pr�prios sal�rios como medida de compensa��o. "A ideia da equipe econ�mica s�o mais duas parcelas, talvez de R$ 300. Sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Se tivermos um programa para diminuir sal�rios de parlamentares, tudo bem, eu pago at� R$ 1 mil por m�s, n�o tem problema nenhum", disse Bolsonaro ao sair do Pal�cio da Alvorada, ao final da manh�, ap�s reuni�o ministerial.
Em rela��o �s declara��es, o presidente da Casa disse que deputados e senadores est�o abertos para dialogar sobre redu��es de sal�rios para bancar as novas parcelas do aux�lio no valor de R$ 600.
"Se todos os Poderes topassem cortar um valor que seja por seis meses, 10%, ou um percentual maior por menos tempo, para garantir os R$ 600, eu tenho certeza que o parlamento vai participar e vai defender. N�o tem nenhum problema", afirmou.
Maia, contudo, ressaltou que o sal�rio dos parlamentares n�o seria suficiente para cobrir as despesas. "O sal�rio dos parlamentares em rela��o aos custos tem uma diferen�a um pouco grande. Vai ficar distante para cobrir, mas se todos os tr�s Poderes estiverem de acordo para cortar sal�rios por alguns meses, para garantir os R$ 600, o Parlamento est� disposto a sentar na mesa e conversar", argumentou.
Sobre o debate relacionado � renda m�nima, Maia afirmou que � uma discuss�o fundamental, mas que a mudan�a n�o � feita "da noite para o dia". "Renda m�nima � um debate fundamental. Temos muitos programas que t�m pouca efetividade, que atendem mal com foco distorcido em rela��o a base da sociedade", disse.
Ele defendeu um debate ampliado do tema no Congresso no per�odo p�s-pandemia. "N�o � da noite para o dia que voc� vai criar um programa permanente. Acredito que esse debate vai continuar depois da pandemia e vai ser feito um debate no Parlamento, que � onde se constr�i solu��es para esse tipo de tema. Precisa de legisla��o", disse.