
Ele afirmou que o programa seria de "substitui��o tribut�ria", e que a inten��o n�o � aumentar impostos, e sim ampliar a base de incid�ncia. "� melhor ter bases mais amplas e cobrar al�quotas bastante baixas. A� desonerando a m�o-de-obra, o setor de com�rcio e servi�os n�o reclama tanto do IVA". Ele disse tamb�m que � preciso escolher entre impostos sobre folha de pagamento e um de base mais ampla com al�quota menor.
Guedes disse que mandar� propostas abrangentes e o Congresso decidir� os detalhes. O ministro chamou de "explora��o pol�tica" quem diz que o governo n�o envia as propostas de reforma. "Estava tudo combinado (para as reformas). Faltou combinar com coronav�rus, que afetou a economia do Pa�s. De certa forma, � uma explora��o pol�tica desagrad�vel dizer que estou devendo reforma. Fora as interdi��es. Houve interdi��es de debates".
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que as principais preocupa��es do governo hoje s�o sa�de, emprego e renda. "Ano passado, a principal preocupa��o fiscal era com gastos elevados e juros altos. Hoje, n�o � isso", disse ele em entrevista � CNN. "Hoje, os principais fatores s�o sa�de, emprego e renda."
Guedes disse que o Pa�s precisa fazer um programa para "atacar frontalmente" o desemprego em massa. "S�o 38 milh�es de pessoas que eram desempregadas e a covid-19 mostrou isso", afirmou, referindo-se �s pessoas que n�o t�m emprego formal e tamb�m n�o recebiam assist�ncia.
Para o ministro, em dois ou tr�s meses, a primeira fase do novo coronav�rus deve passar e o Brasil passar� a enfrentar principalmente os impactos econ�micos da pandemia. "Em c�lculos iniciais, cerca de 8 milh�es de pessoas seriam realmente fr�geis - com defeitos f�sicos, idosas, que vendem bala no sinal, com idade avan�ada. Essas pessoas t�m de ser protegidas e se juntar ao Bolsa Fam�lia", afirmou. Quanto ao efeito econ�mico da doen�a, Guedes disse que o fato de o Pa�s n�o estar integrado a cadeias globais se tornou uma "ben��o" por n�o afetar tanto o Brasil economicamente durante a pandemia.
Sobre o aux�lio a empresas, o ministro destacou a compra de deb�ntures convers�veis em a��es que, depois, seriam vendidos.
De acordo com Guedes, mesmo com o investimento social forte - ele disse que o Brasil mobilizou R$ 500 bilh�es de recursos num espa�o infraconstitucional -, o governo n�o escapa de seus princ�pios liberais. "Vamos seguir imperturb�veis na dire��o que segu�amos", afirmou. "Uma das principais raz�es para 40 milh�es de brasileiros invis�veis n�o terem empregos formais � o excesso de encargos trabalhistas, legisla��o dif�cil, impostos excessivos. N�o mudamos o diagn�stico. Vamos simplificar impostos, reduzir al�quotas de impostos sobre empresas", disse. "Da mesma forma, consideramos redu��o dos impostos sobre folha." Ainda sobre a quest�o tribut�ria, Guedes declarou que nunca se debateu sobre CPFM, e sim sobre tributar transa��es digitais.