
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que vai fazer um gesto pol�tico e entregar na pr�xima ter�a-feira, 21, a proposta de reforma tribut�ria do governo.
Como mostrou o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, mais cedo, o gesto est� sendo articulado para apaziguar os �nimos no Congresso Nacional ap�s o desentendimento p�blico entre os presidentes da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em torno da proposta.
A ideia dentro do governo � que o aceno ajude na pacifica��o entre as duas casas e na retomada da comiss�o mista de deputados e senadores, criada no in�cio deste ano para debater e formular uma proposta comum de reforma tribut�ria.
O clima azedou entre C�mara e Senado depois que Maia avisou que n�o esperaria a retomada da comiss�o mista para voltar ao debate da reforma tribut�ria e convocou uma reuni�o apenas de deputados para discutir o tema na �ltima quarta-feira (15). No mesmo dia, Alcolumbre alertou que o Senado n�o votaria uma reforma tribut�ria que partisse unilateralmente da C�mara, ignorando a comiss�o mista.
"Vamos � casa do Davi Alcolumbre na ter�a-feira", disse Guedes h� pouco em evento promovido pela XP Investimentos. Segundo ele, a proposta j� est� na Casa Civil pronta para ser entregue.
O ministro evitou garantir que a reforma ter� uma proposta de imposto sobre transa��es, do qual ele � entusiasta para obter recursos e bancar a desonera��o da folha de sal�rios.
Segundo o ministro, o assunto � controverso e vai depender do clima no Congresso Nacional. "Se o presidente da C�mara disser que n�o vai ter imposto sobre transa��o, interdita o debate", disparou, ressaltando que o di�logo ser� importante.
"Se vamos come�ar pelo que nos desune, a reforma tribut�ria vai terminar antes de come�ar", afirmou Guedes. "N�o interessa ir para o confronto, isso � uma tolice."
Apesar disso, ele defendeu seu ponto de vista sobre os ganhos de implementa��o de um imposto sobre transa��es. "O que eu penso sobre tributos brasileiros? P�ssimos, mal formulados, manic�mio", disse. "O com�rcio eletr�nico � interessante, � a base (tribut�ria) que mais cresce", acrescentou, ressaltando que qualquer avan�o nessa linha depender� do di�logo com o Parlamento.