O Minist�rio da Economia perdeu dois novos integrantes nesta ter�a-feira. Os secret�rios especiais de Desestatiza��o e Privatiza��o, o mineiro Salim Mattar, e de Desburocratiza��o, Gest�o e Governo Digital, Paulo Uebel, anunciaram suas sa�das do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As duas baixas se somam a outros quatro desfalques no governo ocorridas anteriormente.
A primeira baixa foi a de Marcos Troyjo, que havia deixado o cargo de secret�rio Especial de Com�rcio Exterior e Assuntos Internacionais do minist�rio para assumir a presid�ncia do Novo Bando de Desenvolvimento (NBD), operado pelo Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul).
Em seguida, Mansueto Almeida deixou oficialmente a Secretaria do Tesouro Nacional. Depois, Rubem Novaes pediu demiss�o da presid�ncia do Banco do Brasil. Por fim, Caio Megale pediu exonera��o do posto de diretor de programa da pasta.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que houve 'debandada' com os pedidos de demiss�es de Mattar e Uebel: “O Salim hoje me disse: ‘a privatiza��o n�o est� andando, eu prefiro sair’. E o Uebel me disse o seguinte: ‘A reforma administrativa n�o est� sendo enviada, eu prefiro sair’. Esse � o fato, essa � a verdade. Eu n�o escondo. Ent�o voc� fala: ‘Houve uma debandada?’ Hoje houve. Hoje houve uma debandada”.
Insatisfa��o
Salim Mattar, de 71 anos, � natural de Oliveira, no Centro-Oeste mineiro. Segundo Paulo Guedes, ele n�o concordava com o ritmo das privatiza��es do governo Bolsonaro. Martha Seillier, atual secret�ria especial do Programa de Parcerias e Investimento (PPI), deve ser a escolhida por Paulo Guedes para ocupar a Secretaria Especial de Desestatiza��o.
"O Salim Mattar pediu demiss�o hoje. Isso, na verdade, � um sinal de insatisfa��o com o ritmo de privatiza��es. Mas voc�s t�m que perguntar para o Salim quem � que est� impedindo as privatiza��es. O que ele me disse � que � muito dif�cil privatizar, o Estado n�o deixa privatizar, � muito emperrado", disse o ministro, ap�s reuni�o com o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
J� Uebel anunciou a sa�da depois de discordar do governo de deixar parada a reforma administrativa, que tem intuito de reformular o RH do Estado. "Ele reclama que a reforma parou. A transforma��o do Estado tem v�rias dimens�es"