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Estado de Minas ECONOMIA

Para governo, redu��o do aux�lio emergencial vai ajudar a segurar pre�o de alimentos

Entendimento � de que com menor poder de compra, os benefici�rios do programa ter�o que dar um freio na ida aos supermercados


11/09/2020 23:00 - atualizado 11/09/2020 23:16

(foto: Luis Nova/Esp. CB/D.A Press)
(foto: Luis Nova/Esp. CB/D.A Press)
Integrantes da equipe econ�mica fizeram chegar ao Pal�cio do Planalto uma justificativa para o governo n�o tomar nenhuma medida que resulte em interven��o na economia: a redu��o do aux�lio emergencial para R$ 300 vai ajudar a segurar os pre�os dos alimentos. Ser� um movimento natural, segundo os t�cnicos.

A avalia��o � de que, da mesma forma que o aux�lio emergencial de R$ 600 (R$ 1.200 no caso de m�es solteiras) ampliou o consumo e empurrou os pre�os da comida para cima, agora, com menor poder de compra, os benefici�rios do programa ter�o que dar um freio na ida aos supermercados.

Outra justificativa: o n�mero de benefici�rios do aux�lio emergencial de R$ 300 ser� menor. Portanto, haver� menos gente botando mercadorias nos carrinhos dos supermercados.

N�o � uma not�cia boa para o ritmo da atividade, mas, neste momento, reduzir� a press�o sobre os pre�os, pois inibir� as remarca��es.

Para integrantes do governo, a tend�ncia � de que, j� no fim de setembro, no m�ximo, in�cio de outubro, os pre�os dos alimentos deem uma acomodada.

Os t�cnicos do governo entendem que os empres�rios n�o v�o querer ficar com estoques encalhados. Portanto, tender�o a maneirar nos reajustes.

Exporta��es de alimentos continuar�o aquecidas


N�o ser�, contudo, um al�vio total, pois a demanda por alimentos vinda de fora est� aquecida. E isso manter� as exporta��es firmes, favorecidas pelo d�lar alto.

“O importante � que n�o veremos a combina��o que prevaleceu nos �ltimos meses, de consumo interno e externo aquecido. Vai haver uma modera��o por aqui”, frisa um dos t�cnicos.

O mesmo t�cnico afirma que, com R$ 300 a menos por pessoa no aux�lio emergencial, o consumo se restringir� ao b�sico. Isso permitir� que a ind�stria ganhe mais folga para ampliar a oferta e afastar o risco de desabastecimento, que j� acontece em algumas �reas, como no setor de materiais de constru��o.

“Vamos ter uma necess�ria arruma��o na casa neste momento. A pandemia do novo coronav�rus desestruturou v�rias cadeias produtivas. Aos poucos, voltaremos � normalidade”, destaca outro t�cnico.


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