
O n�mero nacional, por�m, esconde a oscila��o regional de faturamento. A percep��o de crescimento nas vendas no Sudeste passou de 52% para 46%. No Norte, ela foi de 64% para 53% e no Centro Oeste, de 62% para 57%.
No sentido oposto, a percep��o de crescimento nas vendas nos �ltimos tr�s meses no Nordeste passou de 57% para 69% e no Sul, de 50% para 57%.
Os dados s�o do Term�metro Anamaco, pesquisa da Associa��o Nacional de Comerciantes de Material de Constru��o (Anamaco), em parceria com a Funda��o Getulio Vargas.
No entanto, quando questionados sobre as vendas do m�s passado ante julho, os varejistas se mostraram menos otimistas. A parcela de assinala��es de crescimento caiu de 56% para 42% entre julho e agosto, enquanto as indica��es de queda passaram de 9% para 20%.
O recuo no porcentual de assinala��es de crescimento no �ltimo m�s atingiu todas as regi�es do Pa�s. Esse indicador passou de 48% para 32% no Sudeste, de 63% para 44% no Sul, de 72% para 46% no Norte, de 63% para 60% no Nordeste e de 63% para 49% no Centro Oeste.
"Em todas as regi�es, as assinala��es de crescimento ainda predominam, apesar da alta na percep��o de que as vendas ficaram est�veis entre julho e agosto. Mas o recuo da percep��o de crescimento � digno de aten��o", diz a pesquisa.
As expectativas para vendas nos pr�ximos tr�s meses teve 46% de perspectiva de alta. Ainda assim, houve um recuo frente aos resultados do m�s anterior, quando a expectativa de crescimento foi assinalada por 48% dos entrevistados. "Tintas s�o destaque para os pequenos varejistas em agosto. A t�pica sazonalidade de vendas de tintas, que apresenta picos nos meses que antecedem as festas de final de ano, j� pode ser observada nos estabelecimentos menores", afirma o documento.
J� as expectativas dos varejistas de materiais de constru��o quanto �s medidas do governo para os pr�ximos 12 meses tamb�m oscilaram em agosto. O otimismo quanto a essas a��es passou de 64% em julho para 60% em agosto.
Os pessimistas passaram de 15% para 16%, enquanto os indiferentes foram de 20% para 24% no mesmo per�odo. "Todas essas varia��es, apesar de m�nimas e de manterem n�veis elevados de otimismo, foram consistentes, indicando um pouco menos de entusiasmo com as futuras a��es do governo", considera o levantamento.