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Estado de Minas ECONOMIA

Contrata��o de trabalhadores tempor�rios para o Natal ser� a menor em 5 anos, diz CNC

A expectativa � que 70,7 mil postos de trabalho tempor�rios sejam criados neste per�odo


21/10/2020 12:51 - atualizado 21/10/2020 14:46

Trabalhadores temporários serão contratados para atender o aumento das vendas no período do Natal(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Trabalhadores tempor�rios ser�o contratados para atender o aumento das vendas no per�odo do Natal (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O com�rcio varejista deve contratar quase 20% menos trabalhadores tempor�rios neste Natal em rela��o � mesma data de 2019, calcula a Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). A entidade estima que 70,7 mil trabalhadores tempor�rios ser�o admitidos para atender ao aumento das vendas neste fim de ano, ante um total de 88,0 mil postos tempor�rios criados no ano passado. A gera��o de vagas ser� a menor em cinco anos.

Principal data comemorativa do varejo, o Natal deve movimentar R$ 37,5 bilh�es em vendas em 2020, aponta a CNC.

 



As oportunidades de empregos devem ser mais concentradas nos meses de novembro e dezembro. As previs�es da CNC consideram dados hist�ricos de admiss�es e desligamentos no com�rcio varejista do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As proje��es de trabalho tempor�rio consideram a expectativa da entidade de um avan�o de 2,2% das vendas para o Natal em 2020.

"Do ponto de vista da reativa��o do consumo, a segunda metade deste ano tende a favorecer as vendas e, consequentemente, as contrata��es voltadas para as datas comemorativas do semestre. Neste ano, apesar da infla��o baixa e dos juros b�sicos no piso hist�rico, o comportamento das vendas seguir� ditado pelo ritmo de regenera��o do mercado de trabalho, pela evolu��o das vendas online e por medidas voltadas para mitigar os efeitos da recess�o como, por exemplo, o aux�lio emergencial", escreveu o economista Fabio Bentes, da CNC, em nota oficial.

O setor de vestu�rio e cal�ados deve abrir 30,7 mil vagas para o Natal, o que corresponde a pouco mais da metade dos 59,2 mil postos criados no ano passado. As lojas de artigos de uso pessoal e dom�stico devem gerar 13,7 mil empregos tempor�rios este ano, enquanto hipermercados e supermercados abrir�o outras 13,4 mil vagas. Os tr�s segmentos devem responder juntos por cerca de 82% das vagas oferecidas pelo varejo neste fim de ano.

Todas as Unidades da Federa��o devem criar menos oportunidades de empregos tempor�rios no com�rcio varejista do que no ano passado. Os Estados que mais abrir�o vagas neste Natal ser�o S�o Paulo (17,90 mil), Minas Gerais (8,33 mil), Rio de Janeiro (6,92 mil) e Rio Grande do Sul (6,02 mil), respons�veis juntos por mais da metade (55%) das oportunidades de emprego.

O sal�rio m�dio de admiss�o deve alcan�ar R$ 1.319, 4,6% a mais que o da mesma �poca do ano anterior, em termos nominais, ou seja, sem descontar a infla��o do per�odo. O maior sal�rio de admiss�o deve ser pago pelas lojas especializadas na venda de produtos de inform�tica e comunica��o (R$ 1.618), seguidas pelo ramo de artigos farmac�uticos, perfumarias e cosm�ticos (R$ 1.602).

Segundo Bentes, nove em cada dez vagas criadas ficar�o concentradas em cinco ocupa��es: vendedores (34.659), operadores de caixa (12.149), atendentes (8.276), repositores de mercadorias (6.979) e embaladores de produtos (2.954).

"O avan�o significativo do varejo eletr�nico dever�, no entanto, reduzir a quantidade de vagas voltadas para o consumo presencial, em especial o n�mero de vendedores ante 2019 (-25%). Nessas ocupa��es, os maiores sal�rios m�dios dever�o ser pagos aos contratados para os cargos de operadores de caixa (R$ 2.272,78) e repositores de mercadorias (R$ 1.576,24)", ressaltou Bentes, no relat�rio.

O economista prev� ainda que a taxa de efetiva��o dos trabalhadores tempor�rios ap�s o Natal seja a menor dos �ltimos quatro anos, em fun��o da "ainda elevada incerteza quanto � capacidade da economia e do consumo em sustentar o ritmo de recupera��o nos pr�ximos meses".


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