
Caso a expectativa se confirme, o faturamento, com sexta-feira de promo��es, apresentar� um crescimento de 6% (1,8% em termos reais) em rela��o a Black Friday do ano passado.
A ades�o dos principais ramos do varejo � data aconteceu de forma gradual, ao longo da �ltima d�cada. Em 2010, apenas os segmentos de m�veis e eletrodom�sticos, livrarias, papelarias, lojas de utilidades dom�sticas e eletroeletr�nicos estavam envolvidos com a Black Friday.
J� no ano seguinte, a data contou com a participa��o de farm�cias, perfumarias e lojas de cosm�ticos. Em 2012, foi a vez de hipermercados, lojas de inform�tica e comunica��o. J� o setor de vestu�rio e acess�rios aderiu, de maneira significativa, a partir da edi��o de 2017.
J� no ano seguinte, a data contou com a participa��o de farm�cias, perfumarias e lojas de cosm�ticos. Em 2012, foi a vez de hipermercados, lojas de inform�tica e comunica��o. J� o setor de vestu�rio e acess�rios aderiu, de maneira significativa, a partir da edi��o de 2017.
O com�rcio automotivo, as lojas de materiais de constru��o e os estabelecimentos de vendas de combust�veis e lubrificantes seguem de fora e n�o registram varia��es significativas de faturamento ao longo do m�s de novembro.
Apostas
Neste ano, o segmento de eletroeletr�nicos e utilidades dom�sticas dever� ser o principal destaque, com previs�o de movimentar R$ 1,022 bilh�o. Em seguida, devem ser destaques os volumes de receitas gerados pelos ramos de hipermercados e supermercados (R$ 916,9 milh�es) e de m�veis e eletrodom�sticos (R$ 853,4 milh�es).
A facilidade de comparar os pre�os on-line, em uma data caracterizada pelo forte apelo �s promo��es, mostra a tend�ncia de aumento expressivo deste evento no calend�rio do varejo, quando comparado aos demais, especialmente, nos espa�os virtuais. Assim, a Black Friday j� � a quinta data mais importante para o setor, ficando atr�s do Natal, Dia das M�es, Dia das Crian�as e Dia dos Pais.
De acordo com dados da Receita Federal, o volume de vendas no com�rcio eletr�nico tem aumentado muito nos �ltimos meses. De mar�o a setembro, o faturamento do e-commerce cresceu 45% em termos reais, quando comparado ao mesmo per�odo do ano passado. A quantidade de pedidos no varejo eletr�nico, medida por meio das notas fiscais eletr�nicas, emitidas pelos estabelecimentos do e-commerce, mais que dobrou no mesmo per�odo, com crescimento de 110%.
Mais do que em qualquer outra edi��o, a sexta-feira de promo��es deve expor a diferen�a de desempenho entre as lojas f�sicas e as on-line. A CNC projeta avan�o real de 61,4% nas vendas on-line, em rela��o � Black Friday de 2019. As lojas f�sicas, por sua vez, devem mostrar um avan�o de apenas 1,1% em compara��o a data do ano passado.
Ao longo dos �ltimos 40 dias encerrados em 15 de novembro, a CNC coletou diariamente mais de 2.000 pre�os de itens agrupados em 48 linhas de produtos, para avaliar o potencial de desconto efetivo durante o evento. Assim, um determinado produto que apresenta altas expressivas (superiores a 20%) no pre�o m�nimo praticado, durante as semanas que antecedem a Black Friday, possui um baixo potencial de desconto efetivo no dia do evento promocional.
Os produtos com as maiores chances de descontos efetivos e suas respectivas varia��es de pre�os nos �ltimos 40 dias, pela ordem, s�o: consoles de videogame (queda de 19%); notebooks (-17%); games para computador pessoal (-14%); cal�as masculinas (-13%); e aspiradores de p� (-11%). Por outro lado, as chances de descontos efetivos em bicicletas (+22%) e colch�es ( 21%), por exemplo, s�o mais reduzidas.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz