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Estado de Minas NEG�CIO � PESQUISAR

Pre�o da picanha varia 218% entre estabelecimentos da Grande BH

Levantamento indica oscila��es acima de 100% no valor pago pelo consumidor em quase todas as pe�as; exporta��o de carne bovina foi a maior do ano em novembro


14/12/2020 15:29 - atualizado 14/12/2020 16:13

Variação entre o menor e o maior preço da picanha passou dos 200% na Região Metropolitana de Belo Horizonte(foto: Pixabay.com/Reprodução)
Varia��o entre o menor e o maior pre�o da picanha passou dos 200% na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (foto: Pixabay.com/Reprodu��o)
As carnes, de quaisquer origens, tornaram-se artigo de luxo para os habitantes dos 37 munic�pios da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Frango, porco ou boi, o consumidor tem que pesquisar muito para encontrar um pre�o mais em conta.

O corte bovino mais nobre, a picanha, apresentou uma varia��o de 218% entre o menor e maior pre�o (R$ 44 o quilo mais em conta at� R$ 139,95). A constata��o � do site MercadoMineiro, que, com o aplicativo comOferta, levantou os valores desses produtos em 38 a�ougues e supermercados, em 10 e 11 de dezembro.

O quilo da fraldinha mostrou uma varia��o de 159%, com valores entre R$ 26,99 e R$ 69,92, seguido da maminha, oscilando entre R$ 29 e R$ 59,95 (106%), enquanto o contrafil� mais barato �  vendido a R$ 34,99 e o mais caro a R$ 69,90, chegando a 99,91% de diferen�a. 

Cortes su�nos 


Quem pretendia de safar do peso no bolso buscando alternativas, n�o encontrou muitas sa�das. As carnes su�nas variaram 199% no quilo da bisteca com costela, entre R$ 14,99 e R$ 44,95. O quilo do pernil com osso custa de R$11,90 a R$ 32,95, (176%).

O toucinho, tradicional tiragosto e presente em diversos pratos da culin�ria mineira, mostrou-se um verdadeiro vil�o ao apreciadores de iguarias como o torresmo, 138% entre o pre�o mais baixo, R$ 14,99,  e o mais alto, R$ 35,80.

Nem mesmo a menos nobre salsicha escapou de ser obrigado a pesquisar. O quilo custa de R$ 7,99 a R$ 13,99 uma diferen�a de 75% entre os estabelecimentos.

Frango

 
Entre as aves mais apreciadas pelo consumidor brasileiro, o frango, na Grande BH n�o ficou para tr�s, com os valores alcan�ando voos de at� 174% de diferen�a entre um estabelecimento e outro.

Quem optou pelo consumo de coxa e sobrecoxa encontrou pre�os variando entre R$ 7,99  e R$ 21,95. O cora��ozinho ficou a pouco do recorde dos produtos avi�rios, 110% entre o menor pre�o (R$ 18,99) e o maior (R$ 39,95).

O quilo do frango resfriado custa de R$ 7,49 a R$ 10,99, com uma varia��o de 46%, e o quilo do peito resfriado entre R$ 7,99 e R$13.95, um aumento de 74%.
 

Queda de pre�o impercept�vel

 
De acordo com a pesquisa, os pre�os das carnes bovinas, su�nos e frangos tiveram uma pequena queda nos �ltimos 30 dias, depois de um longo per�odo de aumentos quase impercept�vel para o consumidor final, se comparados aos pre�os m�dios nos �ltimos 30 dias.

O pre�o m�dio da maminha, que custava R$ 38,46, caiu para R$ 38,23, uma queda de 0.6%; da alcatra, a queda foi de 0,52%, com o pre�o caindo de R$ 42 para R$ 41,79. E a picanha passou de R$ 55,08 para R$ 54,81, uma pequena redu��o de 0,48%. 
 
O quilo dos cortes su�nos tamb�m tiveram pequenas quedas na m�dia de pre�os. O quilo da bisteca passou de R$ 21,19 para R$ 21,12, uma redu��o de 0,34%. O lombinho su�no passou de R$ 22,64 para R$ 22,54,  (-0,44%).  E quanto ao frango, o quilo da asa resfriada caiu de R$ 18,40 para R$ 18,33, redu��o de 0,39%. Coxa e sobre coxa  - 0,49%, o pre�o m�dio que era de R$ 10,69 passou para R$ 10,64 , e o peito resfriado baixou, em m�dia,  de R$ 10,05 para R$ 10,01 , uma redu��o de 0.40%. 
 

Exporta��es de carne bovina bateram recorde

 
As exporta��es de carne bovina do Brasil cresceram 10% em volume em novembro, com as compras chinesas voltando a aumentar em rela��o ao m�s anterior, apontou a Associa��o Brasileira de Frigor�ficos (Abrafrigo).
 
A exporta��o em novembro atingiu o recorde no ano com uma movimenta��o de 197,8 toneladas (in natura e processada) e receita de US$ 844,8 milh�es, praticamente est�vel em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado.
 
A China aumentou suas compras de 109 mil toneladas em outubro para 123 mil toneladas em novembro, segundo a associa��o. No acumulado do ano, as exporta��es atingiram a 1,85 milh�o de toneladas, versus 1,7 milh�o no mesmo per�odo de 2019. As receitas alcan�aram US$ 7,7 bilh�es at� novembro de 2020, contra US$ 6,8 bilh�es no mesmo per�odo de 2019.
 
Depois da China o maior comprador do produto foi o Egito, com 122.753 toneladas at� novembro (queda de 23,7% em rela��o a 2019). Na terceira posi��o veio o Chile com 56.373 toneladas (-21,1%); em quarto lugar ficou a R�ssia, com 56.373 toneladas (-14,8%), segundo a Abrafrigo.


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