
Segundo analistas, a iniciativa pode ser considerada um plano de conting�ncia para aquecer a atividade econ�mica no pa�s. Essa “carta na manga” j� estava no radar do ministro Paulo Guedes para enfrentar uma poss�vel necessidade de retorno mais rigoroso ao distanciamento social e um repique da infec��o pela COVID-19 — que acontece nesse primeiro m�s de 2021, com mais de 203 mil mortes e 8,1 milh�es de casos confirmados no pa�s.
No final de 2020, Guedes deu algumas pistas do que o governo faria para uma "aterrissagem" ap�s o fim do aux�lio emergencial. "Temos a capacidade de antecipar benef�cios, diferir arrecada��o de impostos — j� fizemos isso neste ano", disse, durante audi�ncia p�blica no Congresso, ao garantir que essas a��es v�o respeitar o teto de gastos, regra que limita o avan�o das despesas � infla��o.
� �poca, fontes da equipe econ�mica, ao contr�rio, disseram que n�o estavam previstos diferimentos de tributos (posterga��o do pagamento) porque a Receita Federal est� come�ando a recuperar, agora, a base de arrecada��o.
Consultada, por meio de nota, a Secretaria Especial de Previd�ncia e Trabalho informou que “n�o comenta sobre estudos em andamento”.