
Com�rcio on-line, limpeza de lojas, reclama��es, ‘furos’ ao fechamento, fiscaliza��o e interdi��es. Assim foi, em Belo Horizonte, o segundo dia �til ap�s a entrada em vigor do Decreto Municipal 17.532, publicado no dia 7, que determinou a suspens�o das atividades econ�micas n�o essenciais na capital na vers�o presencial. O fechamento do com�rcio visa � conten��o do avan�o da COVID-19 na cidade. Depois das manifesta��es de segunda-feira, um grupo de empres�rios se reuniu na tarde de ontem com representantes da prefeitura para pedir a revis�o da medida, mesmo com discuss�o de novos protocolos sanit�rios. O assunto ser� levado ao comit� da administra��o municipal que define os passos do enfrentamento � pandemia, com base em indicadores que ainda n�o se encontram no est�gio definido como refer�ncia para a reabertura.
Apesar de empres�rios classificarem a medida como um novo baque, a realidade vista nas ruas � de comerciantes mais “calejados” pela experi�ncia da primeira proibi��o, ocorrida em mar�o do ano passado. O principal aprendizado � que as empresas devem ter presen�a marcante nas redes sociais e disponibilizar servi�o de entrega para seguir em atividade. Na medida do poss�vel.
Bem rapidamente, os an�ncios de entrega em domic�lio se proliferaram pela cidade. Mesmo que de maneira improvisada, com pap�is afixados nas portas das lojas, pequenos empres�rios tentam ser vistos pelos clientes. Na Rua �rsula Paulino, principal ponto de concentra��o do com�rcio no bairro Bet�nia, essa foi a forma que alguns lojistas utilizaram para divulgar n�meros de telefone para contato pelo whatsApp e perfis nas redes sociais.
A internet tem sido a sa�da tamb�m para estabelecimentos de m�dio porte e redes de lojas. Pelas redes sociais ou por sites, o cliente v� fotos dos produtos, negocia pre�os e pode receber fazer o pagamento e receber a compra em casa. At� a�, nada de novo para quem vive em 2021. Entretanto, para empresas que n�o t�m familiaridade com o com�rcio digital, nem contam com toda a log�stica e recursos dos gigantes do ramo, as dificuldades ainda se apresentam.
Em meio a prateleiras, t�nis e sand�lias, Gisele Soares, gerente de uma das unidades da rede Itapu�, atendeu � reportagem do Estado de Minas. Ela conta que, mesmo com todo o esfor�o e tentativa de dar comodidade ao cliente, os resultados do atendimento virtual n�o se comparam ao trabalho “normal”, com as portas abertas. Mas n�o desiste. “Estamos tentando nos virar com as vendas on-line, que foi o �nico recurso que sobrou. N�o funciona tanto, porque as pessoas t�m alguma resist�ncia. Principalmente quando se trata de cal�ado. A pessoa quer experimentar, colocar no p�, ver o produto. N�o � a mesma coisa de estar com a porta aberta”, lamenta. Para n�o depender s� da internet, as estrat�gias se ampliam. Al�m do perfil no Instagram e do WhatsApp, o cliente pode tamb�m entrar em contato pelo telefone fixo. A loja providencia a entrega do produto por meio de um motoboy, que vai � resid�ncia do cliente e tamb�m fica respons�vel por receber o pagamento.
Mesmo as grandes empresas, que contam com melhor estrutura de venda on-line sofreram o impacto da paralisa��o das atividades. A varejista Casa e V�deo inaugurou v�rias lojas em Belo Horizonte no fim de 2020, mas teve que paralisar as vendas presenciais. Como o lucro das negocia��es feitas pelo site v�o para o setor virtual da empresa, o faturamento das unidades f�sicas fica zerado.
“Inauguramos a loja em 28 de novembro. Trabalhamos s� o m�s de dezembro. Janeiro � mais fraco e est� naquele primeiro trimestre em que a gente trabalha s� para pagar impostos. Estamos aqui na loja hoje s� para receber o pagamento das faturas do cart�o da loja pelos clientes, para que eles n�o paguem juros. Se eu mandar todo mundo para a lot�rica, prejudico muito mais o com�rcio”, explica Charles Gon�alves, gerente da loja.
Fiscaliza��o
Ontem (12/1), fiscais da PBH interditaram v�rios estabelecimentos por descumprimento ao decreto que determinou o fechamento do com�rcio. S� na Rua �rsula Paulino, no Bet�nia, foram tr�s interdi��es. “Num primeiro momento, na segunda-feira, fizemos a��es mais informativas, para que as pessoas entendam a gravidade da pandemia. Hoje, alguns descumpriram o decreto e fizemos a interdi��o de lojas de roupas e cal�ados”, explica Rodrigo Rodrigues, fiscal de controle ambiental e atividades em vias urbanas.
Ele completa: “Alguns alegam que est�o limpando a loja, organizando o estoque. Eles podem fazer isso, desde que seja l� dentro, com as portas fechadas. A ideia � barrar a circula��o do v�rus. Para isso, precisamos impedir o entra e sai”.
Os fiscais atuam sempre acompanhados de membros da Guarda Municipal ou da Pol�cia Militar. Segundo um dos agentes, para dar seguran�a tanto � equipe de fiscaliza��o quanto aos cidad�os fiscalizados. Mesmo com os fiscais rondando a regi�o, alguns lojistas, principalmente os pequenos, se arriscavam realizando vendas com os estabelecimentos a meia-porta. Uma dessas comerciantes fez de duas clientes seus olhos do lado de fora da loja. Avisada pelas compradoras, a lojista baixou as portas no momento em que os fiscais passavam em frente ao estabelecimento. “J� passou, pode abrir”, disseram as clientes.
Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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O que � o coronav�rus
Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 � transmitida?
A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.V�deo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronav�rus?
Como se prevenir?
A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.V�deo: Flexibiliza��o do isolamento n�o � 'liberou geral'; saiba por qu�
Quais os sintomas do coronav�rus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas g�stricos
- Diarreia
Em casos graves, as v�timas apresentam:
- Pneumonia
- S�ndrome respirat�ria aguda severa
- Insufici�ncia renal
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Mitos e verdades sobre o v�rus
Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.Coronav�rus e atividades ao ar livre: v�deo mostra o que diz a ci�ncia
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