
Para Baleia, a sinaliza��o de que haver� a volta do aux�lio foi dada pelo seu oponente na disputa pela presid�ncia da C�mara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e candidato apoiado pelo Pal�cio do Planalto. "Quando Lira vem e copia o que eu falo, n�o acredito que ele tenha feito isso sem um comando do Pal�cio", disse Baleia, que vem defendendo a concess�o do aux�lio.
Em entrevista ontem, Lira acenou com a possibilidade de prorroga��o tempor�ria do aux�lio por um m�s ou dois desde que "dentro de um novo Or�amento" e respeitando o teto de gastos. Ele deixou claro que isso tem de ser feito com o Or�amento aprovado. Ou seja, depois das elei��es, marcadas para 1.º de fevereiro. "Para um m�s ou dois, estabelecendo um valor compat�vel, eu penso que o governo possa fazer", disse Arthur Lira.
O deputado afirmou que defende a cria��o de um novo programa social, mesmo que seja necess�rio um m�s ou dois de "ajuste" com a volta do aux�lio emergencial. Ele defendeu a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial, que prev� uma s�rie de medidas de ajuste, principalmente cortes de gastos com servidores, para bancar a retomada do benef�cio.
Na disputa pela C�mara, Baleia Rossi defendeu primeiro a prorroga��o do aux�lio, antes de dezembro, o que acabou provocando estresse no mercado com o risco fiscal e cr�ticas de Lira. Depois, Baleia fez ajustes no discurso refor�ando a responsabilidade fiscal.
Segundo Baleia, n�o d� para fazer o aux�lio sem mexer nas despesas. "At� o meu candidato advers�rio agora come�ou a falar, antes ele me criticava e agora come�ou a repetir o que falo, diante desse momento que estamos vivendo � fundamental buscar uma forma de financiamento para o aux�lio", disse.
Na �rea t�cnica do Minist�rio da Economia, a preocupa��o � com a dificuldade em encontrar espa�o no Or�amento para fazer o ajuste. A avalia��o � que n�o h� espa�o e que a press�o ser� mesmo pela edi��o de uma medida provis�ria (MP) com um cr�dito extraordin�rio. Segundo fontes, o atraso na vacina��o e a piora da pandemia vai aumentar a press�o pela volta do aux�lio emergencial vinda de fora do governo e do pr�prio Pal�cio do Planalto.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.