
A manuten��o do plano foi confirmada pelo Conselho de Admnistra��o do BB, em reuni�o extraordin�ria realizada realizada nesta semana, ap�s os ru�dos sobre a demiss�o de Brand�o terem diminu�do.
Na ocasi�o, os conselheiros do BB confirmaram a perman�ncia do executivo no comando do banco e negaram quaisquer revis�es no plano de reestrutura��o, que ser� executado ao longo deste semestre.
O plano de reestrutura��o do BB foi anunciado no in�cio do m�s e irritou o presidente Jair Bolsonaro. Incomodado com a repercuss�o negativa do projeto de enxugamento da rede de ag�ncias do BB, Bolsonaro chegou a pedir a demiss�o de Andr� Brand�o.
Por�m, o executivo foi mantido no cargo depois que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertaram o presidente da Rep�blica de que a amea�a de demiss�o foi interpretada pelo mercado como uma interfer�ncia pol�tica no BB.
Com a manuten��o de Brand�o, chegou-se a cogitar uma revis�o no plano de reestrutura��o do BB, mas a ata da �ltima reuni�o do Conselho de Administra��o do BB descarta essa possibilidade, negando "qualquer esp�cie de interfer�ncia do acionista controlador na execu��o das medidas de efici�ncia anunciadas, que seguem sendo executadas exatamente como aprovada" e dizendo que as not�cias sobre a demiss�o de Brand�o n�o passaram de "graves especula��es".
O documento acrescenta que os conselheiros n�o aceitariam interfer�ncias pol�ticas no banco. E explica que, em respeito � Lei das Sociedades por A��es e � Lei das Estatais, "n�o seria admitido a estes conselheiros anuir com qualquer pr�tica que porventura viesse a ser adotada contrariamente aos melhores interesses da companhia e de seus acionistas".
"Os conselheiros aqui signat�rios reiteram seu compromisso com as melhores pr�ticas de governan�a corporativa, com a estrita observ�ncia de suas atribui��es estatut�rias e de seu dever de dilig�ncia, lealdade e defesa dos interesses da companhia", ressalta a ata.
"A rea��o dos agentes de mercado �s referidas especula��es noticiosas, que provocou significativa desvaloriza��o dos pre�os das a��es do BB, evidencia o que se espera da administra��o da companhia: ado��o de cont�nuas medidas em busca de maior efici�ncia e permanente austeridade, com o cond�o de lhe conferir adequada competitividade e resultados sustent�veis ao longo do tempo, sobretudo no atual ambiente de neg�cios de crescente competi��o, complexidade, volatilidade e transforma��o tecnol�gica", acrescenta.
O comunicado tamb�m lembra que o programa de reestrutura��o foi aprovado ainda em 2019 pelo conselho e est� "alinhado �s melhores pr�ticas de mercado".
E destaca que com "a aprova��o dos programas cumpriu toda governan�a da companhia, tendo transitado, inclusive, pela Secretaria de Coordena��o e Governan�a das Estatais (Sest) do Minist�rio da Economia, conforme normas vigentes".
A manifesta��o sobre a manuten��o de Brand�o e do plano de reestrutura��o foi assinada por cinco dos oito conselheiros do BB.
Assinaturas e absten��o
Assinaram o documentos os conselheiros indicados pelo Minist�rio da Economia - H�lio Lima Magalh�es, que � presidente do Conselho de Administra��o; Fabio Augusto Cantizani Barbosa e Jos� Guimar�es Monforte - e tamb�m os membros do Conselho que foram eleitos pelos acionistas minorit�rios do BB - Luiz Serafim Spinola Santos e Paulo Roberto Evangelista de Lima.
Por outro lado, n�o assinam o comunidado o pr�prio Andr� Brand�o, presidente do BB; o secret�rio especial da Fazenda do Minist�rio da Economia, Waldery Rodrigues, que tamb�m j� foi amea�ado de demiss�o pelo presidente Bolsonaro, durante as discuss�es sobre o Renda Brasil; e D�bora Fonseca, que � a representante dos funcion�rios do BB no Conselho.
Segundo a ata, "a absten��o dos demais conselheiros" foi registrada "com o fim de se elidir qualquer potencial conflito de interesses".
Funcion�rios do BB seguem reticentes ao plano de reestrutura��o do banco, pois entendem que o fechamento de ag�ncias e a redu��o do quadro de pessoal do banco representa um "plano de desmonte" com vistas na privatiza��o.
Por isso, t�m feito protestos em todo o pa�s e buscado apoio de parlamentares e prefeitos para barrar o projeto.