
"Vai ser um movimento fraco, n�o vai ter ades�o. As empresas de transporte n�o v�o parar, os principais sindicatos n�o v�o parar. Tenho recebido mensagens de apoio de diversos l�deres de caminhoneiros. Eles n�o querem parar, querem trabalhar. Esse � o sentimento geral”, prometeu Tarc�sio.
O ministro confirmou a autenticidade do �udio que circulou nas redes sociais neste domingo (31/01), no qual ele conversa com uma das lideran�as do movimento. Na conversa, Tarc�sio diz n�o ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos dos caminhoneiros. Ele disse que a conversa ocorreu neste s�bado (30/01), mas frisou que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, o que � e o que n�o � poss�vel fazer.
A categoria reivindica, como dois pedidos principais, a redu��o de cobran�a de Pis e Cofins sobre o �leo diesel, pra reduzir o pre�o do combust�vel na bomba, e o aumento da tabela de fretes de transporte que cobram na presta��o de servi�os. "Sobre o Pis Cofins, por exemplo, se voc� tira um centavo, s�o R$ 800 milh�es a menos na arrecada��o. E o governo federal j� zerou a Cide (Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico). O Pis Cofins, que era 46 centavos, hoje est� 33 centavos. Ent�o, estamos fazendo o que � poss�vel fazer e que est� ao alcance do Minist�rio da Infraestrutura. Se isso ocorre, � preciso ter fonte compensat�ria, e isso vai significar onerar algu�m. Estamos na imin�ncia de uma reforma tribut�ria. � isso que eu falo no �udio”, esclareceu Tarc�sio ao jornal.