De acordo com a pesquisa, para minimizar o cen�rio econ�mico desfavor�vel, 30,2% dos empres�rios planejam investir em a��es promocionais e 25,9% realizar�o a��es de divulga��o e propagandas. Entre as datas comemorativas do primeiro semestre, que tem impacto mais positivo nas vendas, o Dia das M�es ganha de qualquer outro, na opini�o de 36,4% dos entrevistados.
Seguido pelo carnaval (14,2%), a P�scoa (13%) Dia dos Namorados (12,5%) e Dia internacional da Mulher (2,2%). Entretanto, neste ano, apesar da alta expectativa pela retomada nas vendas, o feriado de carnaval foi cancelado em muitos munic�pios mineiros, o que levar� a uma baixa da arrecada��o.
O economista chefe da Fecom�rcio, Guilherme Almeida, comenta que apesar dessa poss�vel queda de vendas, os empres�rios tentar�o recuperar os n�meros ao longo dos meses, at� fechar o primeiro semestre de 2021. Al�m disso, ele lembra que a crise econ�mica se deu por causa da crise sanit�ria e os indicadores voltar�o a aumentar somente com uma melhora do cen�rio de pandemia.
“O mercado de trabalho s� destrava com a resolu��o do cen�rio da pandemia. A medida que observamos mais pessoas imunizadas, naturalmente a perspectiva se torna mais positiva”, ele completa.
O levantamento tamb�m aponta que os segmentos que ter�o mais destaque s�o inform�tica, telefonia e comunica��o (72,7%), combust�veis e lubrificantes (70,0%), ve�culos e motocicletas, partes e pe�as (63,4%), livros, jornais, revistas e papelarias (60,0%), joias, �ticas, artigos recreativos e esportivos e eletroeletr�nicos (57,1%).
Questionados sobre a principal forma de pagamento utilizada pelos consumidores, 54,6% dos empres�rios apontaram o cart�o de cr�dito. A expectativa � que as compras parceladas se sobressaiam neste momento.
Entre os motivos para dificultar as vendas do primeiro semestre, o fim do aux�lio emergencial e a pandemia est�o em primeiro lugar, com 73,3%. Al�m do desemprego (19,0%), o momento econ�mico do pa�s (13,2%), a alta dos pre�os dos produtos (11,2%), o endividamento do consumidor (4,0%) e a concorr�ncia desleal (2,5%).
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira