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Estado de Minas CRISE

Queremos 'enjaular a besta' dos gastos com a PEC Emergencial, diz Guedes

Entrevista com o ministro da Economia ao ar nesta ter�a-feira (02/03) com o youtuber Thiago Nigro, do canal Primo Rico


02/03/2021 08:05 - atualizado 02/03/2021 08:26

Paulo Guedes disse que, se o endividamento brasileiro continuar crescendo, chegará uma hora que o País não conseguirá mais pagar(foto: FLICKR)
Paulo Guedes disse que, se o endividamento brasileiro continuar crescendo, chegar� uma hora que o Pa�s n�o conseguir� mais pagar (foto: FLICKR)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que quer "enjaular a besta" dos gastos desenfreados com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial. "Queremos dizer que � preciso ter responsabilidade fiscal", afirmou. A inten��o da equipe econ�mica �, com a PEC, travar gastos em contrapartida a uma nova rodada do aux�lio emergencial.

Guedes gravou na �ltima sexta-feira, dia 26, podcast com o youtuber Thiago Nigro, do canal Primo Rico, que foi ao ar nesta ter�a-feira, 2 de mar�o. No programa, o ministro disse que a amea�a permanente do populismo � falar que "vai dar dinheiro para todo mundo".

"Vai para a hiperinfla��o. Voc� est� em endividamento em bola de neve, filhos e netos nossos ter�o impostos muito altos no futuro para pagar essa falta de coragem de uma gera��o de enfrentar seus problemas", completou.

Guedes defendeu "modera��o e foco em quem precisa" em programas de transfer�ncia de renda. Segundo o ministro, o Brasil conseguiu "resistir" � pandemia do coronav�rus porque fez a reforma da Previd�ncia. "A taxa de juros est� baixa porque travamos os gastos", afirmou.

O ministro iniciou a grava��o dizendo que, "aparentemente", � um "desastre em comunica��o". "Vim para a pol�tica sem querer, nunca pensei em pol�tica", afirmou.

Guedes disse que o pagamento do aux�lio emergencial sem contrapartidas fiscais seria "ca�tico" para o Pa�s. "Isso teria um efeito muito ruim para o Brasil. � o que aprendemos ano passado, n�o podemos repetir", afirmou.

O ministro disse que o aux�lio emergencial agora ser� em parcelas de R$ 250 e que n�o foi pago ainda porque � necess�ria a aprova��o da PEC Emergencial, que traz contrapartidas � despesa.

"Acho que o Congresso vai aprovar. Queremos ir para a estrada certa e tenho confian�a que o Congresso vem junto", disse. "Tentar empurrar o custo para outras gera��es, juros come�am a subir, acaba o crescimento econ�mico, endividamento em bola de neve, confian�a de investidores desaparece. � o caminho da mis�ria, da Venezuela, da Argentina", comparou.

Segundo o ministro, a segunda onda de casos do coronav�rus "veio de repente" e o importante agora � a vacina��o em massa da popula��o.

Endividamento


No Podcast, Guedes disse que, se o endividamento brasileiro continuar crescendo, chegar� uma hora que o Pa�s n�o conseguir� mais pagar. "O endividamento � em bola de neve, n�o sei se l� na frente v�o conseguir pagar isso", afirmou.

O ministro afirmou ainda que � "perfeitamente compat�vel" enriquecer o Pa�s, reduzindo a desigualdade, mas que n�o adianta querer distribuir riqueza se o Brasil n�o crescer. "Vamos aperfei�oar Bolsa Fam�lia e chamar de Renda Brasil ali na frente", disse.

Guedes comentou ainda a ideia original inclu�da na PEC de retirar os pisos para gastos com sa�de e educa��o e disse que isso n�o significa necessariamente destinar menos recursos do que a corre��o inflacion�ria para as duas �reas. "Demos muito mais ano passado, carimbo n�o protege ningu�m. O importante � que dizemos que a classe pol�tica � a respons�vel", completou.


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