
Segundo o governador do Piau�, Wellington Dias (PT), como � prov�vel que o aux�lio volte a ser distribu�do ainda em mar�o, o governo deveria compensar os benefici�rios pelos valores que n�o foram disponibilizados em janeiro e fevereiro.
Uma proposta de “ressarcimento” apresentada por ele � de que a primeira parcela do novo benef�cio seja superior �s demais. “(O aux�lio) vinha at� dezembro e ficou um vazio de janeiro e fevereiro. (Precisamos trabalhar) para que possa ser estudada uma alternativa. Quem sabe, ampliando na primeira parcela para, a partir da�, seguir aquilo que vem sendo negociado com o governo”, disse.
O Executivo ainda enviar� uma Medida Provis�ria ao Congresso Nacional informando qual ser� o novo valor do aux�lio e o tempo de dura��o do programa, mas j� trabalha com a possibilidade de quatro novas parcelas a R$ 250 cada.
Por enquanto, o governo n�o informou se pretende pagar janeiro e fevereiro aos benefici�rios do programa.
'A fome n�o tira f�rias'
Para Dias, como a situa��o da pandemia da COVID-19 no Brasil piorou, e muitas pessoas seguem sem renda por conta da crise sanit�ria, o dinheiro que deixou de ser repassado nos �ltimos dois meses � fundamental para que as fam�lias atendidas pelo programa possam ter condi��es m�nimas de subsist�ncia.
“A fome n�o tira f�rias. Ent�o, se a gente tinha a necessidade de um aux�lio emergencial at� dezembro, o que mudou em janeiro e fevereiro para n�o ter? Entendemos que � importante ter um aux�lio emergencial com continuidade do que se tinha l� (em 2020)”, afirmou o governador do Piau�.
“Temos muitas fam�lias com necessidade. Estamos na ponta vendo a realidade e estamos ajudando, mas a capacidade de estados e munic�pios � sempre menor do que a da Uni�o. Por isso, esse esfor�o nacional pelo aux�lio, sem, � claro, desmantelar, como contrapartida, o sistema de sa�de ou da educa��o”, acrescentou Dias.