
O impacto no bolso � de 12% a 49% a mais, dependendo da modalidade do contrato (individual ou coletivo, considerando mudan�a de faixa). Enquanto os clientes se queixam, diante da necessidade urgente de atendimento na crise sanit�ria, somente no primeiro trimestre de 2020, as empresas de plano de sa�de reduziram suas despesas em 3,6% e aumentaram o lucro l�quido em 72,4%, em rela��o ao mesmo per�odo de 2019.
Levantamento da Classificadora de Risco Austin Rating aponta que, entre o primeiro trimestre de 2018 e de 2019, as receitas subiram 7%, de R$ 166,035 bilh�es para R$ 177,694 bilh�es, alta de 7%. De 2019, para 2020, passaram R$ 180,503 bilh�es (1,6%).
Enquanto as despesas, entre 2018 e 2019, passaram de R$ 157,460 bilh�es, para R$ 166,022 bilh�es, avan�o de 5,4%. Em 2020, no primeiro trimestre, no entanto, as despesas ca�ram para R$ 159,990, registrando um recuo significativo de 3,6%. E quando se observa o resultado bruto, os percentuais s�o mais impressionantes: incremento de 36,1% no primeiro trimestre de 2019, para 75,8%, no mesmo per�odo de 2020.
Enquanto as despesas, entre 2018 e 2019, passaram de R$ 157,460 bilh�es, para R$ 166,022 bilh�es, avan�o de 5,4%. Em 2020, no primeiro trimestre, no entanto, as despesas ca�ram para R$ 159,990, registrando um recuo significativo de 3,6%. E quando se observa o resultado bruto, os percentuais s�o mais impressionantes: incremento de 36,1% no primeiro trimestre de 2019, para 75,8%, no mesmo per�odo de 2020.
“� evidente que os planos de sa�de compensaram os gastos das despesas com a pandemia repassando os custos para os clientes”, destacou Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.
Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, contou que a impress�o � de que a estrat�gia das operadoras � provocar uma situa��o na qual os mais velhos n�o possam arcar com as despesas para substitu�-los por um p�blico mais jovem e menos dependente de exames e interna��es.
“Manter uma carteira de clientes de at� 45 anos, por exemplo, sem doen�as cr�nicas, � mais barato. No meu caso pessoal, o aumento na mensalidade foi de 38%, de R$ 2,1 mil para R$ 2,9 mil mensais”, detalha Silveira.
Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, contou que a impress�o � de que a estrat�gia das operadoras � provocar uma situa��o na qual os mais velhos n�o possam arcar com as despesas para substitu�-los por um p�blico mais jovem e menos dependente de exames e interna��es.
“Manter uma carteira de clientes de at� 45 anos, por exemplo, sem doen�as cr�nicas, � mais barato. No meu caso pessoal, o aumento na mensalidade foi de 38%, de R$ 2,1 mil para R$ 2,9 mil mensais”, detalha Silveira.
SEM SA�DA
Para as operadoras de sa�de, o reajuste � inevit�vel. Do contr�rio, v�rias empresas, especialmente as pequenas e m�dias, podem quebrar. De acordo com Marcus Pestana, assessor especial da presid�ncia da Associa��o Brasileira de Planos de Sa�de (Abramge), poucos conhecem a realidade do setor.
“O primeiro trimestre de 2021 vai ter o maior custo da hist�ria da sa�de suplementar”, diz. Isso porque, al�m da segunda onda da COVID-19, foi registrado um de todos os procedimentos represados”, explicou. H� outros motivos tamb�m, citou Pestana. A ANS autorizou a amplia��o do volume de procedimentos. Agora, s�o mais 67 novos tratamentos para o assistido.
“O primeiro trimestre de 2021 vai ter o maior custo da hist�ria da sa�de suplementar”, diz. Isso porque, al�m da segunda onda da COVID-19, foi registrado um de todos os procedimentos represados”, explicou. H� outros motivos tamb�m, citou Pestana. A ANS autorizou a amplia��o do volume de procedimentos. Agora, s�o mais 67 novos tratamentos para o assistido.