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Estado de Minas F�LEGO

ALMG quer aprovar renegocia��o de d�vidas de empresas at� o fim do m�s

Pacote Recome�a Minas vai ser aperfei�oado com sugest�es de empres�rios e entidades de classe para come�ar a tramitar


20/04/2021 18:40 - atualizado 20/04/2021 19:26

Agostinho Patrus é um dos artífices de projeto para auxiliar recuperação de empresas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)
Agostinho Patrus � um dos art�fices de projeto para auxiliar recupera��o de empresas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.)
Os deputados estaduais mineiros querem aprovar, at� o fim da pr�xima semana, o projeto de lei que estabelece condi��es �s empresas para regularizar d�bitos tribut�rios. Chamado Recome�a Minas, o pacote foi pensado para dar f�lego aos setores afetados pela pandemia do novo coronav�rus. Ap�s a vota��o em dois turnos, a ideia � entregar o texto ao governador Romeu Zema (Novo), no mais tardar, na sexta-feira (30/4).

A Assembleia estima que a regulariza��o de d�vidas renda R$ 2 bilh�es neste ano. Para os pr�ximos tr�s, mais R$ 5 bilh�es. Os recursos obtidos v�o ser repassados aos setores econ�micos prejudicados pela pandemia. A redu��o de tributos � um dos mecanismos pensados para tal. Por isso, descontos no Imposto Sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) comp�em o Recome�a Minas.

Nesta ter�a (20), a o Parlamento concluiu ciclo de 15 debates regionais com empres�rios, entidades empresariais e classistas para a coleta de sugest�es. Os 77 integrantes da Casa Legislativa assinam a proposta.

Segundo as diretrizes originais do projeto, o desconto sobre multas e juros para o pagamento � vista do ICMS pode chegar a 95%. Se for parcelado, varia entre 40% e 90%. No que tange ao Imposto sobre a Propriedade de Ve�culos Automotores (IPVA), os encargos s�o abatidos totalmente em caso de quita��o � vista — e caem pela metade se houver parcelamento.

Para o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), primeiro signat�rio da proposta, as condi��es podem atrair companhias que, temendo os impactos da pandemia, deixaram de quitar tributos.

“Muitas empresas, mesmo que tivessem situa��o financeira boa, deixaram de pagar os seus impostos preocupadas com o que vinha pela frente. Quando viram que era uma crise que n�o podia sustentar, j� havia multa de 100% e juros”, disse.

Setores que n�o pagam impostos estaduais ser�o atingidos por meio de descontos em tarifas de �gua e energia. “Nos hot�is, o consumo de energia e �gua s�o imensos. A ideia, onde n�o tem cobran�a direta do estado, � desonerar nos insumos e no ICMS utilizados por cada atividade”, exemplificou Patrus.

For�a-tarefa para acelerar tramita��o


Agostinho Patrus apresentou o Recome�a Minas em janeiro. Ficou acertado, por�m, que a tramita��o s� come�aria ap�s os debates regionais. Agora, os parlamentares da comiss�es de Constitui��o e Justi�a e Fiscaliza��o Financeira e Or�ament�ria v�o se debru�ar sobre o texto para permitir a vota��o em plen�rio em primeiro turno. Depois, o documento retorna aos colegiados para nova an�lise. Por fim, h� o segundo turno.

As comiss�es devem acrescer emendas ao projeto para contemplar as sugest�es colhidas durante as audi�ncias. A expectativa � que o socorro aos setores atingidos pela pandemia d� f�lego a uma parcela dos cidad�os vulner�veis.

“Ajudando as empresas, estamos ajudando, indiretamente, a manuten��o dos empregos. O que, no momento de pandemia, acaba sendo fundamental. Mant�m uma fam�lia, a casa, a dignidade do trabalhador e, muitas vezes, at� mesmo um plano de sa�de, fundamental no momento de crise como o que temos”, sustentou o presidente do Parlamento.

O parlamentar est� otimista quanto � recep��o do governador. No in�cio do ano, o deputado se reuniu com o secret�rio de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, para detalhar o Recome�a Minas.


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