
Al�m de Guedes, tamb�m estavam na reuni�o do conselho os ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, da Sa�de, Marcelo Queiroga, e da Justi�a, Anderson Torres, al�m de representantes da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS). Nenhum dos dois ministros, incluindo o da Sa�de, corrigiu Guedes.
Parte da reuni�o foi transmitida em redes sociais do Minist�rio da Sa�de. O v�deo foi interrompido ap�s os ministros perceberem a grava��o. As imagens n�o est�o mais dispon�veis. Cr�ticas semelhantes �s feitas por Guedes levaram � queda de Ernesto Ara�jo do Minist�rio de Rela��es Exteriores. Ele ficou inviabilizado por prejudicar as rela��es com os chineses, principalmente no momento em que o Pa�s depende de vacinas e mat�rias-primas dos asi�ticos.
Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Ramos afirmou na reuni�o preferir a vacina de Oxford/AstraZeneca do que a Coronavac, desenvolvida pelo laborat�rio chin�s Sinovac e entregue no Brasil pelo Instituto Butantan, �rg�o ligado ao governo de S�o Paulo.
As falas dos ministros ocorrem no momento em que o Senado realizava a primeira reuni�o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, que vai investigar atrasos do governo federal na aquisi��o de imunizantes.
Al�m disso, o Brasil � dependente da importa��o de insumos farmac�uticos ativos da China para a produ��o tanto da Coronavac como da vacina de Oxford/AstraZeneca, na Fiocruz. Pol�micas com os chineses envolvendo o ex-ministro das Rela��es Exteriores Ernesto Ara�jo foram apontadas como motivo para atraso do envio de produtos ao Pa�s.
Na reuni�o, Guedes tamb�m disse que o Sistema �nico de Sa�de (SUS) � ineficaz e defendeu o uso da rede privada para atender pacientes de COVID-19. A reuni�o do Consu dita justamente regras ao setor coberto por planos de sa�de.
J� Ramos disse que tem estimulado o presidente Jair Bolsonaro a se vacinar. Aos 66 anos, Bolsonaro poderia se vacinar desde o come�o de abril, quando o DF passou a distribuir doses para o p�blico desta idade. Guedes, que tem 71 anos, foi vacinado no m�s passado, com a Coronavac.
Ao aprovar o uso do imunizante chin�s no Brasil, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) apontou que a vacina � segura. Bolsonaro, por�m, j� desacreditou a Coronavac e disse que n�o compraria o produto pela origem chinesa. "Da China n�s n�o compraremos. � decis�o minha. N�o acredito que ela transmita seguran�a suficiente a popula��o pela sua origem, esse � o pensamento nosso", disse Bolsonaro, em 21 de outubro, em entrevista � Jovem Pan.
Segundo dados do Minist�rio da Sa�de, mais de 70% das 57,9 milh�es de doses de vacinas entregues no Brasil at� agora s�o da Coronavac. Al�m disso, o insumo usado pela Fiocruz para produzir a vacina de Oxford/AstraZeneca � importado da China.
Procuradas, Casa Civil, Economia e embaixada chinesa n�o se manifestaram at� o fechamento deste texto.