Os dados s�o da Pesquisa Nacional da Cesta B�sica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos).
Em 12 meses, a cesta b�sica de BH variou 16,76%. Al�m do tomate, outros oito alimentos encareceram em abril, o a��car cristal (6,34%), caf� em p� (5,49%), feij�o carioquinha (5,15%), carne bovina de primeira (2,76%), �leo de soja (1,08%), arroz agulhinha (1,01%), farinha de trigo (0,52%) e manteiga (0,33%).
Apesar da varia��o, alguns produtos tiveram redu��o no pre�o m�dio, como a banana (-8,74%), batata (-6,21%), p�o franc�s (-4,98%) e leite integral (-1,45%).
As compras no supermercado ficaram mais caras em 15 capitais brasileiras no m�s de abril. Florian�polis, em Santa Catarina, vendeu a cesta mais cara do pa�s, custando em m�dia R$626,11. Al�m dessa, outras tr�s cidades tiveram alta nos valores, S�o Paulo (R$ 632,61), Porto Alegre (R$ 626,11) e Rio de Janeiro (R$ 622,04).
Em Belo Horizonte, os consumidores devem destinar cerca de 113 horas e 10 minutos de trabalho para comprar a cesta b�sica, sendo o sal�rio m�nimo atual R$1.100, cerca de 55,60% do valor � gasto nos produtos para uma pessoa adulta.
Poder de compra
Baseado no valor da cesta b�sica de Florian�polis, a mais cara do pa�s, e em uma fam�lia com quatro pessoas (dois adultos e duas crian�as), o Diesse estimou que o sal�rio m�nimo deveria ser 4,85 vezes a mais que o atual, equivalente a R$ 5.330,69.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora ellen Cristie.