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Estado de Minas CONTRACHEQUE

Senadores do PT querem derrubar supersal�rios de Bolsonaro e ministros

Paulo Rocha (PA) apresentou projeto de decreto legislativo para derrubar portaria do Minist�rio da Economia que permitiu o pagamento de sal�rios acima do teto


17/05/2021 15:16 - atualizado 17/05/2021 18:56

Bolsonaro (sem partido) terá um aumento de R$ 2,3 mil no salário e passará a receber R$ 41.544 por mês(foto: Marcos Corrêa/PR)
Bolsonaro (sem partido) ter� um aumento de R$ 2,3 mil no sal�rio e passar� a receber R$ 41.544 por m�s (foto: Marcos Corr�a/PR)
L�der do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado Federal, Paulo Rocha (PA), apresentou um projeto de decreto legislativo para derrubar a portaria do Minist�rio da Economia que permitiu o pagamento de sal�rios acima do teto de R$ 39 mil para servidores aposentados que continuam na ativa.


A medida, publicada em 30 de abril, prev� que o teto salarial deve ser calculado sobre cada remunera��o recebida por servidores civis e militares e benefici�rios de pens�es, em separado.


At� aqui, quando o somat�rio das aposentadorias e sal�rios recebidos ultrapassava os R$ 39,2 mil, aplicava-se o chamado 'abate-teto', reduzindo o valor final do contracheque. A portaria acaba com o c�lculo conjunto.

A estimativa � de que a mudan�a custe aos cofres p�blicos R$ 66 milh�es ao ano.

Como mostrou o Estad�o na semana passada, a medida beneficiou diretamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ter� um aumento de R$ 2,3 mil e passar� a receber R$ 41.544 por m�s e o vice-presidente Hamilton Mour�o, que receber� um total de R$ 63.511, R$ 24 mil mensais a mais.

No caso do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, o reajuste, com a incorpora��o de R$ 27 mil, vai elevar seu sal�rio para R$ 66,4 mil, um acr�scimo de 69%.

A bancada do PT defende a derrubada da portaria. O principal argumento � o de que a mudan�a � inconstitucional, por violar o teto remunerat�rio e contrariar o interesse p�blico.

O partido tamb�m lembra que o pr�prio governo Bolsonaro enviou ao Congresso uma proposta de Reforma Administrativa para enxugar gastos com a administra��o p�blica, incluindo despesas com folha de pagamento e previd�ncia social.

Tamb�m observa que a Uni�o vem exigindo de governadores e prefeitos o congelamento de sal�rios e benef�cios como contrapartida aos recursos repassados a t�tulo de aux�lio para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.

"A decis�o pela nova regulamenta��o vem em um momento cr�tico, no qual o pa�s atravessa a sua maior crise econ�mica", afirma Rocha. "Onera os cofres p�blicos em benef�cio de poucos servidores que j� recebem dois sal�rios altos enquanto est�o sendo implantadas medidas de austeridade fiscal por falta de recursos", acrescenta o senador.

Na C�mara, os deputados Elias Vaz (PSB-GO) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS) tamb�m apresentaram projeto semelhantes para suspender os efeitos da norma.


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